Crítica: AHS recupera um pouco do seu brilho no episódio 8×09 de Apocalypse

Review do nono episódio, da oitava temporada de American Horror Story Apocalypse, do canal FX, intulado "Fire And Reign".

Imagem: FX;Divulgação

A verdade é que ainda que Fiona vivesse mil anos, só seria um pálido tilintar nas trevas. Enquanto você ilumina o céu como uma labareda.

Depois de um ridículo oitavo episódio, AHS: Apocalyse retorna em seu nono e consegue recuperar um pouco do brilho que dominou essa temporada até o sétimo episódio. Ainda assim, os equívocos continuam. E quem foi responsável por elevar o nível desse episódio? As odiadas bruxas de Coven!

Impressionante. Essa era a palavra que Apocalypse estava conseguindo ser até o seu sétimo episódio. Porém, no oitavo, infelizmente, tudo deslanchou. De todo modo, ainda que estivéssemos acostumados ao jeito escrachado de Ryan Murphy comandar as temporadas da série, Apocalypse, até então, estava liberta disso. Contudo, ela caiu num velho erro que Titio Murphy comete: a necessidade de dar papéis para a sua panelinha.

Apocalypse já não é mais a mesma

Na boa, ainda que houvesse a necessidade de explicar como surgiu a Cooperativa, o Apocalypse Nuclear e a Mead versão robô… Não era necessário ser da forma pérfida que foi a criação daqueles dois benditos cientistas. Tudo poderia ser explicado de uma maneira mais simples, pelo próprio Michael. Ainda que fosse uma narração em “off” ou de forma didática. Mas não… Ryan não iria se controlar em dar outro papel a Billy Eichner e Evan Peters.

Constantemente isso acontece em AHS e constantemente isso me chateia. E ainda que ele tivesse decidido dar outro papel a esse atores, não precisava ser personagens tão mal criados e escritos quanto esses dois cientistas. A entrada deles tirou uma incrível credibilidade que o show tinha ganhado até então, e isso foi péssimo!

Mas vamos falar das flores…

Contudo, nem só de lástimas foi feito esse episódio, e eu não estava brincando quando disse que ele recuperou um pouco do brilho da temporada. As bruxas de Coven salvaram o dia, em especial Mirtle Snow, que sempre foi uma verdadeira rainha.

Outra característica marcante da série retornou nesse episódio: a de utilizar de pessoas reais e fatos históricos na história da temporada. A bola da vez foi a família russa Romanov, em especial uma das filhas Anastásia. A forma como Ryan pega essas referências e utilizam no contexto da série, onde sempre funciona muito bem, é louvável.

De fato, existe todo um miticismo que rodeia uma das filhas de Romanov. Como visto da série, o czar Nicolau II e sua família foi executava no porão da sua casa. Porém, o corpo de uma das filhas, no caos Anastásia, não foi encontrado junto aos outros, e com isso surgiu a lenda de que ela teria sobrevivido.

Além disso, com a fumaça dos disparos, ficou difícil terminar a execução (o que alude ao feitiço de proteção utilizado no episódio). Houve também relatos de alguns soldados disseram que apesar de atirar de forma contínua nas garotas, elas não morriam. Fenômeno esse nunca explicado.

Escolhas narrativas como essa dão muita credibilidade e contribuem muito para o crescimento do show!

Em contrapartida, apesar desse aspecto positivo, infelizmente, minha expectativa para essa finale não está intacta. Vamos torcer para que no final tudo dê certo.

Witch Romanov 1: A bofeta que a Cordélia deu na Madison lavou a minha alma!
Witch Romanov 2: RIP Zoe?
Witch Romanov 3: RIP Queenie?

Sobre o autor
Marcelo Henrique

Marcelo Henrique

Nerd, fã de Batman e DC. Adora séries como um todo, mas tem um tombo por produções de Ryan Murphy. No Mix escreve de tudo um pouco, mas atualmente falo de The Walking Dead semanalmente.

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