Crítica: American Horror Story: Apocalypse é extremamente claustrofóbica

Review do primeiro episódio da oitava temporada de American Horror Story, do canal FX, intitulado "The End".

Imagem: FX/Divulgação
Imagem: FX/Divulgação

American Horror Story retorna com a promessa de acabar com o mundo, nesta sua aguardadíssima oitava temporada!

Quem é fã de American Horror Story ansiou muito por essa estreia, já a nova temporada trata-se do tão aguardando crossover entre Muder House (1ª temporada) e Coven (3ª temporada).

Praticamente todo o elenco dessas duas temporadas estão de volta e as fotos das gravações, teasers e postagens dos atores nos deixaram com o hype lá em cima. Como se isso não bastasse, tivemos a cereja do bolo: Jessica Lange retornando para uma participação especial! Tem como não ficar ansioso? Mas, além disso, o que será que essa temporada nos reserva?

Apocalyse Now

O episódio começa fazendo jus ao título da temporada: o mundo está acabando. Bombas destroem as principais cidades do mundo, as ruas estão um caos… Com brigas e suicídios generalizados, rapidamente somos apresentados aos personagens Coco, Gallant, Mallory e Evie, interpretados por Leslie Grossman, Evan Peters, Billie Lourd e Joan Collins, respectivamente.

Em seguida, somos levados a um lugar que aparenta ter muita relevância nessa ano: o Outpost 3, que são “postos de sobrevivência” construídos ao redor do mundo (são 10 no total). Essas zonas seriam as menos impactadas pelas bombas e que abrigam os mais ricos, financiadores desse projeto e aqueles cuja a genética pode salvar o mundo.

Continua após a publicidade

O Outpost 3 é comandado pelas mãos de ferro de Wilhemina Venable e Miriam Mead, papéis de Sarah Paulson e Kathy Bates (que estão assustadoras, sério!). Por trás dessas personagens, está a Cooperativa, que é o grupo responsável pela criação desses postos e que controla todos eles ao redor do mundo. Quem está por trás dessa Cooperativa? Não nos foi revelado e parece ser um dos muitos grandes mistérios dessa temporada. O Outpost tem o clima extremamente soturno e claustrofóbico, totalmente iluminado por velas e sem nenhum tipo de tecnologia.

Diferenças e semelhanças…

Sempre soubemos que as temporadas de AHS se passam no mesmo universo, e é interessante notar como, ainda assim, elas se diferem uma da outra. Nas reviews de Cult, classifiquei a temporada como a mais contida de toda a série. Não tivemos elementos sobrenaturais, bruxas, show de horrores ou nada parecido. Foi a temporada mais “real” possível e, ainda assim, uma das mais assustadoras por ser algo tão palpável.

Apocalypse é exatamente o contrário. Uma temporada totalmente grandiosa e muito ambiciosa. Ela traz de volta duas das maiores temporadas que a série já apresentou, resgatando elementos e mitologias assim como personagens eternizados pelos fãs. Aliás, o fã clube de Emma Roberts e Taissa Farmiga já estão em guerra e eu, como sempre, sou #TeamFarmiga.

Contudo, essa mistura tem lados bons. O clima de nostalgia e a chance de expandir a mitologia da série são incríveis. Já os possíveis lados ruins: temos a chance de “estragar” certos elementos do show e de desperdiçar o potencial presente nisso tudo. Posso citar, por exemplo, a morte gratuita da Queenie em Hotel.

Independente da nostalgia, do saudosismo e da possibilidade de rever personagens amados, é necessário que exista uma boa e coesa história por trás disso tudo, algo que justifique a grandiosidade dessa temporada.

O crossover vai funcionar?

Ryan havia dito que a nona temporada iria tratar do grande crossover, devido à agenda do enorme elenco. E pouco antes do inícios das filmagens, fomos surpreendidos com a notícia de que isso havia mudando e o crossover seria feito neste ano. Acendi meu sinal vermelho, já que achei algo muito prematuro. Tanto que nos teasers e no trailer as bruxas de Coven parecem bem inseridas na histórias, enquanto os personagens de Murder House não deram as caras ainda (com exceção de um personagem que iremos falar daqui a pouco).

Apesar de toda a expectativa ao redor do crossover, este primeiro episódio, sabiamente, foi utilizado para apresentar a história desse ano e alguns dos elementos básicos já foram fixados. No final do episódio, Michael Langdon, o anticristo filho de Vivian e Tate e neto de Constance (personagens da primeira temporada) apareceu lançando mais dúvidas, já que ele foi apresentado como um dos membros da Cooperativa algo totalmente avulso do que estávamos esperando.

Continua após a publicidade

AHS retornou e, como sempre, nas suas premieres, criando muitas perguntas e dando nenhuma resposta. O elenco, a história, tudo conspira para que essa seja a melhor e maior temporada de toda a série! As expectativas estão lá em cima… Agora é esperar para ver.

Até a próxima! (:

Coven 1: O que o Ryan tem na cabeça para escalar, novamente, a Leslie Grossman? Nossa, a guria é péssima!

Coven 2: Michael Langdon apareceu, interpretado pelo talentosíssimo Cody Fern, que apareceu em ACS: Versace, continuando a tendência do Ryan de sempre repetir seu elenco… Mas que peruca horrorosa foi aquela?

Coven 3: Se a promo abaixo estiver correta, as bruxas irão dar as caras no próximo episódio… ESSE MOMENTO É MEU!!!

 

Sobre o autor
Marcelo Henrique

Marcelo Henrique

Nerd, fã de Batman e DC. Adora séries como um todo, mas tem um tombo por produções de Ryan Murphy. No Mix escreve de tudo um pouco, mas atualmente falo de The Walking Dead semanalmente.

Baixe nosso App Oficial

Logo Mix de Séries

Aproveite todo conteúdo do Mix diretamente celular. Baixe já, é de graça!