Crítica: Arrow apresenta novo Esquadrão Suicida em 7×11 “Past Sins”

Review do décimo primeiro episódio da sétima temporada de Arrow, da The CW, intitulado "Past Sins"

Imagem: The CW/Divulgação

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O novo episódio de Arrow começou a dar os primeiros passos na nova trama da sétima temporada. Aos poucos o enredo começa a ganhar forma, citando mais o vindouro vilão Dante. Enquanto isso, os episódios abrem espaço para trabalhar seus antigos e novos personagens. Past Sins teve algumas falhas, poderia ter sido melhor, mas foi uma boa estreia de David Ramsey como diretor.

Os fantasmas de seu pai Robert continuam a assombrar Oliver em Arrow. Dessa vez na forma do filho do segurança morto por Robert no bote salva-vidas que busca vingança contra os Queen. Episódios centrados nos dramas dos Queen são sempre interessantes. Este poderia ter sido mais, não fosse a sequência final na delegacia. Talvez por falta de espaço, todo o mistério envolta de sua identidade se encerrou numa simples cena de assalto comum. Ao menos serviu para fazer Oliver se abrir ainda mais para o público que agora sabe de sua identidade. Levando assim ao possível início da relação com sua meia-irmã Emiko que promete ser interessante.

Os roteiristas parecem ter ouvido os fãs e viram que a dinâmica entre a dupla Felicity/Laurel tem dado muito certo. As duas juntas são divertidas, especialmente quando Dinah se une a elas. Enfim conhecemos um pouco mais da origem da Laurel da Terra-2 e sua redenção dentro do grupo tem acontecido de forma natural. Felicity funciona melhor na série dessa forma. Com leveza, descontração e dando suporte aos mais próximos. Seja Oliver ou Laurel, como vimos neste episódio.

Dinah e Oliver também tem sido uma boa dupla dentro da série e torço para que essa parceria cresça mais. Não tem como errar na dupla Arqueiro Verde e Canário Negro, vide quadrinhos e animações. Por mais que em Arrow os dois não tenham uma relação amorosa. A conexão entre os dois na série tem crescido melhor do que com Oliver e outros personagens do ex-team Arrow. Só espero que Oliver volte em breve a trabalhar mais como Arqueiro Verde de forma independente.

Esquadrão… Arrow

A trama de Diggle e Lyla enfim se tornou interessante. A Iniciativa Fantasma foi a forma com que a produção conseguiu trazer de volta o Esquadrão Suicida para a série. Esperava mais do grupo em ação neste episódio, mas escolheram antes nos apresentar seus novos membros (na verdade, todas as caras bem conhecidas em Arrow). Continuo não me importando com Curtis dentro da série, tanto que por segundos achei que o personagem tivesse realmente morto (o que me pegou muito de surpresa). Suas falas continuam irritantes e sua interação com o restante do elenco desnecessária.

Aos poucos a temporada vai dando pistas e se aproximando do vilão dessa segunda metade. Aquele que está por trás de Diaz e os Longbow Hunters. Acredito que Dante não será tão fiel aos quadrinhos por se tratar de um demônio, mas seu background se adequa bem a proposta de Arrow. Assim sendo, a expectativa para sua aparição tem crescido e com ela a promessa de mais um grande vilão para Arrow.

Imagem: The CW/Divulgação

CURIOSIDADES:

– O episódio foi dirigido por David Ramsey, que interpreta John Diggle.

– Como brincadeira da produção, durante o episódio Curtis quase diz que a Iniciativa Fantasma é na verdade o Esquadrão Suicida antes de ser interrompido por Lyla. Isso porque o grupo e seu nome não podem mais ser usados em Arrow devido aos filmes da DC.

– Cupido usa a frase “Eu adoro quando um plano dá certo!”, fala de Hannibal Smith na série “Esquadrão Classe A” (The A Team, 1983).

Sobre o autor
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Álefe Cintra

Jornalista e apaixonado por séries. Tem a mesma profissão de Clark Kent, usa óculos parecido, mas infelizmente não é super-herói. Grande fã de séries de super-heróis e fantasia. No Mix de Séries escreve as reviews de Arrow e The Flash.

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