Crítica: Arrow tem melhor episódio pós hiato com o 6×12
Review do décimo segundo episódio da sexta temporada de Arrow, da The CW, intitulado "All for Nothing"
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Arrow teve nessa semana seu melhor episódio desde que voltou do hiatos. Não que tenha trazido novos elementos para a temporada ou mesmo concluído alguma trama. Pelo contrário, abriu caminho para o que está por vir na temporada e também para momentos que os fãs aguardam ansiosamente.
Nesta sexta temporada podemos dizer que Arrow ganhou um segundo protagonista que tem aos poucos roubado a cena. Dinah Drake vem sendo construída para se igualar aos poucos ao Arqueiro Verde e se tornar a grande parceira do herói como nos quadrinhos. A história da Canário Negro nos quadrinhos corre praticamente em paralelo a história do arqueiro esmeralda. Faz todo sentido que a personagem continue se tornando bad-ass e conquiste este posto na série. Desde o começo a produção tenta desenvolver a heroína. Alguns caminhos não foram muito bem trilhados ao longo das temporadas, mesmo que tenham tentado um “reboot” para a heroína. Mas agora que finalmente encontraram a melhor personificação da Canário, chegou a hora dela bater asas e voar alto.
All for Nothing trouxe aquela sensação familiar para os fãs de Arrow ao introduzir os flashbacks da história de Dinah e Sobel. Descobrimos como os dois se conheceram ao trabalharem em um caso em Central City. Desde como seu relacionamento teve início até a já conhecida cena em que ambos são atingidos pela explosão do acelerador de partículas, o que deu origem aos seus poderes. Acredito que a morte de Sobel tenha sido precoce na temporada. Acho que o personagem ainda teria muito a contribuir como anti-herói e para a história de Dinah. Mas será interessante ver como a personagem irá lidar essa perda. Os fãs já podem comemorar pois já foi dado uma dica do que nos espera nos próximos episódios: um embate mortal entre as Canários.
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Falando em Laurel, o arco da personagem ainda continua uma incógnita nesta temporada. Ainda não está tão claro o que virá de sua relação conturbada com Quentin. Fato é que a personagem se deu muito melhor na série como vilã, então torço para que não estraguem isso. Seguir uma vida como anti-heroína talvez seja a melhor solução para ela caso planejem trabalhar sua redenção na série.
O episódio também confirmou o que citei na minha review da midseason finale, quando tomamos conhecimento do grupo formados pelos vilões da temporada. Existe sim uma mente misteriosa por trás de tudo o que vem acontecendo neste ano. Isso me anima um pouco mais, pois por mais que tenhamos um leque de inimigos, apenas Cayden James tem se destacado. Mesmo com Michael Emerson dando vida ao vilão, o roteiro não tem contribuído muito para o personagem. Saber que existe mais alguém por trás deles abre portas para talvez um grande vilão como Prometheus e Exterminador. Ainda acredito que a agente Watson esteja de certa forma envolvida nesta história já que anda sumida há algum tempo.
Muita coisa ainda pode acontecer esse ano em Arrow. Teremos que aguardar o que vem aí antes de darmos o veredito da temporada. Se a experiência após as ótimas reviravoltas na quinta temporada trouxerem uma boa bagagem para esta, ao menos saberemos que grandes surpresas nos aguardam.
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CURIOSIDADES:
– Nos quadrinhos não existe nenhum personagem chamado Owen Post (o filho de Cayden James na série).