Crítica: As bruxas voltam ao jogo no episódio 8×07 de AHS: Apocalypse

Review do sétimo episódio da oitava temporada de American Horror Story, do canal FX, intitulado "Traitor".

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Imagem: FX/Divulgação

Depois de um excelente, e cheio de nostalgia, episódio na semana passada, AHS: Apocalypse volta nos mostrando a preparação das bruxas para combater o anticristo.

Quem é a próxima Suprema?

Michael já realizou e passou no teste das sete maravilhas. Contudo, o fato de ser, literalmente, o filho do demônio deve ter aumentado e muitos os seus poderes bruxos (se é que ele os possui). Digo isso porque é muito provável que toda essa evasão de poder e energia que a Cordelia está sentindo seja por conta de ascensão da Mallory que, como vimos, também passou no teste e promete uma briga boa com o Michael pelo “trono”.

Sabemos que quando você cai na “panela” ou no “cativeiro” do Ryan Murphy é muito difícil de se sair. A Billie Lourd já está em sua terceira colaboração com o showrunner. Mas, sério, pela honra de Carrie Fisher, eu não consigo ver essa menina com bons olhos. Além disso, assim como Leslie Grossman e Billy Eichner, eu não consigo vê-la como parte da família American Horror Story. Os três são apáticos demais, rasos demais e, artisticamente falando, muito limitados. Para um produto televiso cheio de alegorias como AHS e para um papel tão importante como a da Mallory, eu esperava atores melhores.

É um daqueles velhos vícios que o Ryan tem. Ele escreve a história ao redor dos personagens, ou nesse caso dos atores, e não o contrário. Os personagens devem servir a história e não o inverso. Parece que ele quer escalar Billie Lourd, ou ele quer escalar Evan Peters e, por isso, cria personagens para a história apenas para isso. Mas no final, no que esses personagens contribuem? Em nada! Evan Peters já havia sofrido isso em Coven, quando interpretou o Kyle que não tinha relevância nenhuma na história, e em Apocalypse sofre novamente.

Os velhos recursos narrativos…

Sabemos que American Horror Story sempre utilizou flashbacks e flashforwards como recursos narrativos. Entretanto, confesso que estou um pouco surpreso no quanto “no passado” está vivendo essa temporada. Desde o, salvo equivoco, quarto episódio estamos vendo acontecimentos que já ocorreram. E o problema em tudo isso é que esses recursos já cumpriram a sua função narrativa, porque já temos uma completa ideia de como chegamos no atual momento da série.

Por isso, me questiono se mostrar o presente nos primeiros episódios foi realmente necessário. Além disso, se estamos no oitavo episódio, numa temporada que terá apenas 10 é bastante provável que o desfecho fique extremamente corrido. Se isso acontecer, vai manchar a imagem de uma temporada que está seguindo muito boa até então.

O que esperar do próximo episódio de AHS: Apocalypse?

Por questões de logística, é muito provável que o próximo episódio seja o último a se passar no passado. Ele deve mostrar a iminente ascensão de Michael e revelar como ocorreu a criação da cooperativa. De todo modo, sabemos que as bruxas não impediram o “fim do mundo”. Resta confirmar se foi um fracasso delas, ou um plano para que tudo der certo no final. Qual a sua aposta?

Apocalypse 1: Uma lindeza ver a Jamie Brewer de volta como a Nan.

Apocalypse 2: No próximo episódio, rola uma outra reciclada de elenco. Evan Peters e Billy Eichner voltam na pele de novos personagens.

 

 

Sobre o autor
Marcelo Henrique

Marcelo Henrique

Nerd, fã de Batman e DC. Adora séries como um todo, mas tem um tombo por produções de Ryan Murphy. No Mix escreve de tudo um pouco, mas atualmente falo de The Walking Dead semanalmente.

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