Crítica: Conhecemos o planeta de Saru no 2×06 de Star Trek Discovery

Review do sexto episódio da segunda temporada de Star Trek Discovery, da CBS, intitulado "The Sound of Thunder".

Imagem: CBS/Divulgação.
Imagem: CBS/Divulgação.

A segunda temporada de Star Trek Discovery continua surpreendendo e mostrando que a série é um grande acerto da franquia

Depois de um dos momentos mais dramáticos de Star Trek, Saru descobriu que havia sido enganado durante toda a sua vida. O ritual do vahar’ai, na verdade, era um processo evolutivo de sua espécie. A partir de agora, o personagem passa a ter uma percepção totalmente diferente sobre sua vida. Embora tal evolução não tenha o afetado completamente, podemos ver um Saru mais ousado e com posição mais forte na Discovery.

Além da mudança de postura, o personagem também apresentou uma mudança física. Agora ele é capaz de liberar uma espécie de espinho direto de seu corpo para se defender ou atacar um inimigo. Tais mudanças devem tornar o personagem ainda mais interessante e importante no universo de Star Trek.

Kaminar

Desde a primeira temporada, Saru é responsável por contar o pouco que se sabe sobre seu planeta natal, Kaminar. Finalmente pudemos ver como é o planeta realmente. Embora o planeta e seus habitantes sejam controlados pelos Ba’uls, vimos um mundo que se assemelha fisicamente à Terra. Com lagos, montanhas e uma vegetação rica, o planeta parece ser uma boa opção para nós terráqueos (chega de tentar ir pra Marte, certo?).

Assim que Michael e Saru chegam ao planeta, os sinais do domínio Ba’ul é visto pelas imensas torres instaladas nas vilas. Mas, até então, a única versão que os Kelpien conheciam era a contada pelos seus dominadores. Ao final do episódio somos surpreendidos com a reviravolta na história. O fato de, no princípio, serem os Kelpien os predadores enquanto os Ba’uls eram exterminados, muda a perspectiva sobre a história.

A raça Ba’ul não seria essencialmente má por natureza. Esse ódio surgiu como mecanismo de defesa contra o seu extermínio. Embora Saru seja um dos membros mais simpáticos e íntegros da Frota Estelar, não podemos garantir que seus antepassados também tenham sido.

A Ordem Geral Um e a Busca pela Paz

Como já discutido anteriormente, a Ordem Geral Um trata explicitamente sobre a não intervenção em planetas pouco desenvolvidos. Além disso, um objetivo da Frota Estelar é a exploração galática e o auxílio na perpetuação de espécies. Devido a isso, Saru e sua irmã têm papel fundamental na manutenção da paz em Kaminar. Kelpiens e Ba’uls devem viver em equilíbrio e harmonia. Permitindo que ambas as espécies evoluam.

O Anjo Vermelho

plot envolvendo o anjo vermelho fica mais interessante a cada episódio. Dessa vez pudemos vê-lo quase que nitidamente. Seria ele humano? Alien? Um híbrido ou algo mais celestial? Várias perguntas devem começar a ser respondidas na segunda metade da temporada.

Dr. Culber Diferente

Outro que passou por grande mudança foi Dr. Culber. O médico que foi, literalmente, reconstruído parece ainda não se sentir totalmente ligado aquele corpo reformado. Esse plot deve ter desenvolvimento nos próximos episódios. Só espero que ele não culpe o Stamets pelo que aconteceu com ele. Nosso tenente já sofreu bastante na série. Merece um descanso.

Star Trek Discovery continua impressionando em sua qualidade visual. Mas, além disso, a segunda temporada também capricha no desenvolvimento dos personagens. Vida longa e próspera à série.

Sobre o autor
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Matheus Ronconi

Paulista, nerd, viciado em séries e fã do Rei Leão e do Homem-Aranha. No Mix escrevo sobre The Big Bang Theory e Star Trek: Discovery.

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