Crítica: Criminal Minds apela novamente para personagens de casos antigos no episódio 14×10

Crítica do episódio 14x10 de Criminal Minds.

Imagem: CBS/Divulgação
Imagem: CBS/Divulgação

Episódio de Criminal Minds saudosista… 

Esse episódio de Criminal Minds, intitulado Flesh and Blood, me lembrou os primeiros anos da série, quando a equipe resolvia casos envolvendo assassinos em série.

O caso chega acabando com o clima do encontro de Prentis com um agente que conheceu há alguns episódios atrás. Prentis mal conseguia se concentrar naquele presente momento. Assim, no decorrer do episódio acaba por ficar envolvida com o insub procurando alguma forma de detê-lo.

Antes que possamos entender por que Eddie, o insub filho de um serial killer parece alguém familiar para Prentis, é preciso entender por que ele mata. De certa forma, não está ligado ao insub ser filho de um assassino mas na forma como ele foi manipulado.

Caso diferente

A ideia de uma psicóloga e mãe de luto manipular um paciente para matar de uma forma bem peculiar e perturbadoramente fascinante, ainda não havia sido mostrado na série. Além disso, as ações do insub manipulador estavam motivadas por acreditar que as vítimas eram responsáveis pela morte da filha. Entretanto, ele sequer havia pensado na possibilidade dos mesmos serem inocentes.

O insub, que anteriormente era o coadjuvante ajudando o pai a atrair jovens mulheres, agora passa a ser o personagem principal. Assim, ele foi apenas uma criança que não entendia os motivos para o pai agir daquela forma, sendo colocado para adoção após a solução do caso.

Prentis, que trabalhava na equipe chegou a monitorar o insub por algum tempo e posteriormente perdeu o contato. Isso criou uma espécie de ligação para o insub, mesmo que não estivesse mais mantendo nenhum tipo contato com Prentis. Entretanto, a fusão da manipulação a qual foi exposto mais a forma como foi criado pelo pai na infância acabaram desencadeando sua transformação em um assassino ainda que não fosse sua vontade.

Episódio sólido

O enredo bem trabalho por si só deu tudo de que foi preciso para um episódio sólido. Mais uma trama em que podemos ver e entender o lado B do insub.

A sensação é de que os assassinatos não só foram cometidos, mas brutalmente prolongados. Além disso, todos sem nenhuma causa, por mais repugnante que seja. Esse também o tipo de coisa que deixa um episódio com um impacto emocional maior.

Considerando isso, os flashbacks e os acontecimentos pareciam estar muito apressados. O vínculo que ele formou na época com Emily, deveria obter o foco de um episódio completo em si. A agente simplesmente acabou sendo a única que tentava ajudar uma criança em uma situação inimaginável.

Então, novamente, o confronto final entre Emily e David é bem feito. No entanto, eu gostaria que esses flashbacks pudessem ser desenvolvidos da maneira que o programa fez em alguns episódios muito fortes recentemente.

Com os altos e baixos da série, podemos esperar que Criminal Minds chegue ao fim após sua longa jornada? Reid não anda aparecendo muito também, o que pode indicar que o ator não retorne para uma próxima temporada ou que mais um ano da série não aconteça.

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