Crítica: Criminal Minds foca no vício em drogas e suas consequências no episódio 14×09.

Criminal Minds foca no vício em drogas. Review do nono episódio da décima quarta temporada de Criminal Minds, da CBS, intitulado "Broken Wing ".

Imagem: CBS/Divulgação
Imagem: CBS/Divulgação

O episódio de Criminal Minds abordou o vício em drogas tratado como doença e como a família é afetada e contribui para o tratamento

Esse tema já foi abordado em diversas séries, mas especificamente, nesse episódio de Criminal Minds, temos o foco no passado de Tara.

O caso chega ao BAU por Darryl, ex marido de Tara e ex viciado. Agora em recuperação. Ressaltando que a história que envolve os dois é muito complicada, tendo em vista que o vício do ex marido foi o que motivou o fim do casamento.

Tara sempre foi muito discreta e muito pouco se sabia sobre sua vida fora do ambiente de trabalho. Da mesma forma, seu passado não havia sido abordado desde que a agente iniciou os trabalhos no BAU. E o fato de ter sido casada foi surpresa até para Garcia, que sempre esteve acostumada a vasculhar o passado dos integrantes da equipe.

Mas a surpresa foi saber que a agente foi vítima de violência doméstica pelos flashbacks. Bem como carregava consigo a culpa do fracasso do casamento.

Esperava que esse episódio mergulhasse na vida de Tara como foi feito no episódio focado em JJ. Entretanto, apesar da abordagem ser mais sutil, o episódio focou muito na falta de esperança de uma doença que requer tratamento constante e suas implicações.

Caso da semana

O caso da semana abordou os assassinatos de viciados em recuperação, após a saída de uma espécie de franquia de clínicas. Onde o único objetivo era recolher o maior montante possível de dinheiro das pessoas que ali estavam internadas.

O insub era alguém que não tinha a consciência exata do que estava acontecendo. Seus atos eram motivados por uma perda em consequência do vício em drogas da esposa. Ser uma espécie de “anjo da misericórdia” era o que dava objetivo para sua vida, acreditando que estava por fazer o bem.

O fato do dono da clínica, que se apresentava como médico, ser ou não conivente com as ações do insub, não fazia muita diferença. Ele se tornava culpado a partir do momento em que só visava o lucro, sem se importar com os resultados. Enviava as pessoas para a própria sorte.

Por outro lado, o insub que cometia os crimes estava visivelmente com uma doença mental sem conseguir diferenciar o certo do errado. Um assassino deve ser punido. No entanto, eu esperava que o homem que se aproveitava de pessoas em busca de tratamento também recebesse sua punição.

Mas este episódio também focou nas consequências cujo viciados evitam. Bem como os danos que suas ações causam aos outros. Tivemos isso ilustrado em Tara e Darryl.

Enfim, o episódio mostrou como essa questão é complicada, dolorosa e tão real que poderia acontecer com qualquer um. As interações entre os personagens mostram os efeitos do vício, como afetam os envolvidos. E que a cura exige um tratamento dia após dia.

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