Crítica: Destino de personagem surpreende na finale dupla de Chicago Fire
Review da season finale dupla da sexta temporada de Chicago Fire, da NBC, "One for the Ages" e "The Grand Gesture".
Depois de seis temporadas, Chicago Fire apresentou uma finale mediana, a mais fraca desde que a série está no ar.
Muitas coisas aconteceram na finale dupla de Chicago Fire. Umas agradaram, outras nem tanto… Além daquelas que foram totalmente inesperadas. Com a renovação para a sétima temporada, me sinto propensa a dizer que a série precisa se reinventar, em caráter de urgência. Esse ano foi o mais fraco. Talvez, por covardia dos roteiristas?
Mas vamos lá…
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Boden, que levou sua candidatura a sério, encontrou um inimigo no meio do caminho. Grissom declarou guerra, mas se fez de bonzinho. Pior raça. É claro que isso não ia vir fácil para o comandante. Mas convenhamos, ele precisa se impor fora do batalhão também, se quiser crescer. Eu tinha esfregado os relatórios nas caras dos repórteres. Porém, ele só ignorou… Não dá nem para defender.
O Cruz eu não preciso nem dizer, que personagem chato, meu Deus! Eu entendo que estão preparando terreno para ele e Brett como casal, mas ninguém quer isso, os dois tem uma amizade legal, mas ele nem devia estar ali mais. E o “piti” por causa do cara interessado nela? Me poupem! Ainda bem que ela deixou claro a palavra amizade. Porém sinto que não vão abandonar essa ideia logo.
Quem conseguiu brilhar um pouco nesse episódio foi a Kidd. A bombeira mais que depressa percebeu o que a advogada queria com o seu boy e deu aquela cortada bem dada. As cenas dela indo atrás do Kelly me deixaram com o coração na boca. Eu enxergava ele atrás de cada porta também, mas no fim estava lá, no apartamento dela.
O Severide surpreendeu e nos deixou com a pulga atrás da orelha. Ele sabia o que a Renee estava tentando fazer, mas foi ignorando. O caso na corte foi ganho e o beijo veio de brinde. Só que a cara dele estava gritando culpa quando encontrou a Stella, não acharam? Será que ele parou o beijo, ou se arrependeu de ter continuado? Pergunta para a próxima temporada!
E por último, mas não menos importante, Gabby e Matt…
Quanto eles percorreram durante esses anos, tudo o que passaram, os momentos que dividiram, mas não vimos nada disso nesse episódio. O casal que sempre brilhou em Chicago Fire parecia forçado, perdido, sem qualquer tipo de interesse em ficar junto. E infelizmente, isso é uma consequência da personagem em que transformaram a nossa Gabby.
Com toda a história do bebê, eu jurava que ela ia voltar ao “modo casal”, mas não. Dawson seguiu com seu egoísmo, jurando que ter um bebê, ainda que custasse a vida dela. Não deveria ser votado por Casey. Me doeu ver o que fizeram com o nosso maior shipp dessa série. A briga deles foi de partir o coração, e vê-la, mais uma vez, agindo sozinha foi o fim.
A decisão de ir para Porto Rico selou o destino da paramédica e muito provavelmente do casal, já que Monica não retorna para a próxima temporada. Mas será que teremos uma participação especial para um fechamento decente, ou depois de todos esses anos é só isso que merecemos?
Mas, infelizmente, a pergunta que fica é: o que será de Dawsey? Ainda tem salvação?
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Nota: Aquele salvamento da Gabby e da Brett brigando uma com a outra foi o cúmulo do ridículo, como se alguma tivesse razão.
Nota 2: O chamado com a moça esfaqueada foi pesado. Pena que foi o único que empolgou.
Nota 3: Tomara que tirem metade desse elenco. Eu não aguento mais o Cruz.
E vocês? O que acharam da temporada e do final? Ainda acham que Chicago Fire vale a pena sem a Monica? Eu tenho minhas dúvidas.
Foi um prazer acompanhar essa temporada com vocês. Espero que tenham gostado! Nos encontramos no próximo ano, até lá!