Crítica: Disputa de médicos e caso emocionante marcam o 2×05 de The Resident
Crítica do episódio 2x05 de The Resident, "The Germ".
Episódio de The Resident foi um dos mais emocionantes até aqui
Nesta semana, The Resident fez o público chorar sem dó nem piedade. Com um caso envolvendo uma criança com câncer, a série apresentou um de seus episódios mais emocionantes, mostrando todo o potencial da série. Além disso, deu destaque para uma disputa interna que promete agitar a história.
Confesso que quando li o nome do episódio, “The Germ“, passou pela minha cabeça mais um daqueles episódios sobre alguma bactéria mirabolante que é desvendada no final. Mas fiquei muito surpreso ao ver que o Germe, na verdade, era uma brincadeira para agradar uma criança com câncer terminal.
Difícil caso
Creio que este tenha sido um dos mais difíceis casos que a série destacou com Conrad. A eficácia dele ao tratar de uma criança, que já tinha sido seu paciente, foi incrível. E o que parecia ser uma gripe, se mostrou sintomas de um câncer que insistia em voltar.
Me senti muito envolvido com a história, principalmente por se tratar de uma criança. É pegar no ponto fraco. Foi muito difícil ver a maturidade do garotinho ao lidar com o seu destino. Mais emocionante ainda foi ver todo o hospital envolvido na brincadeira de uma tarde com detetive e ladrão, na busca por capturar o bandido, “O Germe”.
O final foi de partir o coração, e mesmo anunciando que era um caso terminal, a gente sempre cria algum tipo de esperança para que um milagre acontecesse. Mas nesse caso, a realidade foi nua e crua. Conrad, cada vez mais, ganhando pontos comigo.
Em busca de mais grana…
Achei interessante que as outras tramas paralelas se conectaram, através do negócio entre o Dr. Bell e Gordon Page, chefe da Julian, dono da QuoVadis. Acontece que o Chastain Park fechou um contrato com a marca, para a distribuição de novos aparelhos e dispositivos que darão uma margem de lucro maior para o hospital.
Porém, isso interferiu no ambiente dominado pelos médicos cirúrgicos, forçando-os a usarem aparelhos que eles não consentiram. Assim, a Dra. Voss, da ortopedia, e AJ, que não se bicaram no episódio passado, se reuniram contra o Dr. Bell, a fim de desestruturá-lo e fazê-lo liberar o uso de outras marcas no hospital.
O caso de AJ, inclusive, foi aquele médico demitido na temporada passada, que passou mal e caiu do telhado, lembram? Agora, ele também trabalha para a QuoVadis, que parece ser “boa demais para ser verdade”.
Eu não sei, mas esse núcleo todo dos revendedores de dispositivos médicos não está me cheirando bem. Primeiro, que não confiei na Julian logo de cara, toda se querendo para cima do Pavesh. Agora, seu chefe conseguiu um contrato com o hospital, tudo em troca de suborno que foi direto para o bolso de Randolph. Ai ai, Dr. Bell…
Boas dinâmicas
Introduzida no episódio passado, eu gostei muito da Dra. Voss. Ela me pareceu um tanto arrogante, assim como AJ. Mas ela tá começando a sacar o tipo do Bell, e acho que ela se tornando uma pedra no sapado do nosso MAMED pode ser muito interessante.
Do mesmo modo, a dinâmica dela com Mina, por exemplo, é ótima. Pode haver uma relação de aprendizado muito grande entre as duas, enquanto a disputa de Voss com AJ vira a cereja do bolo. Estou torcendo para essas relações serem mais exploradas nos próximos episódios.
Vai dar m*rda
Estou só observando o Dr. Bell conduzindo o hospital para mais um caminho perigoso. Não bastasse na temporada passada ele praticamente endossar a pilantragem com a história da Dra. Hunter e as dosagens desnecessárias de quimioterapia, acho que agora essa história com a QuoVadis vai render mais um grande problema para o hospital.
E vocês, o que acham?