Crítica: Em seu episódio 5×07, a quinta temporada de S.H.I.E.L.D. caminha para a conclusão do seu primeiro arco
Review do sétimo episódio da quinta temporada de Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D., da emissora ABC, intitulado "Together or Not at All".
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Consequências. Essa é talvez a melhor maneira de definir “Together or Not at All”, sétimo episódio da quinta temporada de Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. – um episódio para lidar com as consequências. Depois da grande fuga que vimos no episódio passado, era de se esperar que tivéssemos algo assim.
Contudo, isso não traz ao episódio o marasmo que se espera. Na verdade, parte do dinamismo do episódio passado foi mantido aqui. Além, é claro, das limitações impostas. Os poderes de Daisy continuam desativados, devido ao implante. Simmons também sofreu consequências do implante dela, mas esse foi rapidamente removido.
As surpresas, contudo, estavam apenas começando. Kasius, por exemplo, NÃO ESTÁ morto. Como? Não sei. Infelizmente, teremos que aturar mais dele e da sua bizarrice com Sinara e tudo. Até foi divertido vê-la fazer um draminha e fingir desprezo por ele, mas como todo sideplot, não era o motivo de estarmos ali.
A sobrevivência de May e o encontro dela com Enoch provaram-se uma pérola a parte. Tanto a maneira… única com que ele se comporta quanto as afirmações que ele fez serviram para criar um contraste que só foi tão bom por ter sido com May. Claro, a revelação dos humanos da superfície foram uma surpresa interessante, assim como foi o Gavitonium – outra grata surpresa direto da season 1.
Mas surpresa mesmo foi quando vimos a nossa fuga ser interrompida no meio do episódio. Ao vermos Fitz ser baleado, tudo pareceu convenientemente perdido. Até Deke aparecer e magicamente ser o meio para os fins que precisávamos.
E é sobre essa aparição em particular que quero construir um ponto importante. Afinal, já estamos habituados à série construir suas temporadas com arcos. A temporada passada, inclusive, foi construída por três arcos – quando consideramos a conjuntura do Framework e dos LMD’s como o que são: dois arcos separados. Logo, quando fica claro que tivemos um certo número de grandes eventos até aqui, que toda a base pregressa do que nos levou até esse ponto já foi explicado, que a turma já está junta novamente e que já estamos no episódio 7, parece óbvio que o arco do espaço logo encontrará o seu fim. O fechamento de certos conflitos internos do decorrer dos episódios é uma evidência disso.
Assim como foi a virada fornecida por Flint, tanto atacar os Kree quanto ser usado por Sinara servem para dar a trama andamento necessário para uma conclusão. Mas não precisamos de entrelinhas e minhas pequenas inferências. Com a série de table flips que foram os minutos finais do episódio, tudo isso fica evidente. Kasius e Sinara são o primeiro e mais chocante desses. Contudo, a maneira como Flint assumiu seu papel como Inumano e tudo o que isso significa, a maneira como May e Enoch foram salvos por Robin e pelos sobreviventes da superfície – que parecem ter continuado a S.H.I.E.L.D. à sua própria maneira – e até mesmo a fuga atribulada de Coulson e companhia. Tudo isso são indícios de que o clímax tão esperado desse arco já estão batendo a nossa porta.
Contudo, todas essas divagações só nos levam até aqui. Afinal, temos que esperar por mais um episódio para descobrir mais. Então, por hora, au revoir!