Crítica: Episódio 6×15 de Chicago PD fecha crossover com emoção e política

Review do décimo quinto episódio da sexta temporada de Chicago PD, da emissora NBC, intitulado "Good Man".

Imagem: Divulgação NBC.

Quem brilhou em Fire foi Cruz, e quem brilhou em Chicago PD foi Jay

Nosso querido – e meio perdido – Jay fez um papel essencial dentro do caso de Chicago PD, que fechou o crossover com Chicago Fire. Já imaginávamos, é claro, que um bombeiro envolvido com roubos iria gerar assunto.

Mas, não sei vocês, eu imaginei que ele tinha uma intenção por trás disso. Justifica? Não, roubo é roubo, e acabou com um homem morto. E assim eu entendo Voight de não querer livrar a cara do bombeiro que também acabou morto.

Além disso, com a política a todo vapor no contexto Fire/PD, nós vimos o parquinho pegar fogo entre os interessados. Ray, sem nenhuma vergonha na cara, e querendo o apoio do CFD para sua campanha, tomou o partido da família de Suggs. Só que ele queria jogar os dois jovens que cometiam o roubo na fogueira. Caramba, dois menores. Logo, Jay colocou a cara a tapa pelo garoto e conquistou meu respeito absoluto. A convicção dele era tanta que convenceu a parceira, Upton, e o chefe Voight.

O ponto alto

Upton: You were right to trust your instincts. 
Halstead: Why’d you back me? Let me talk Aiden down when probably, it didn’t make sense to. 
Upton: You looked at me. With Aiden, you looked at me, and I got it. I trusted you. I’ve trusted you from the day I met you. And if I was gunna follow someone blind, I’d follow you. I’ll see you later. 
Halstead: Yeah.

Mas o ponto alto do episódio foi esse do quote acima! Não somente surge um clima entre Jay e Upton. Muito além disso. Surge uma relação de confiança que só havíamos visto entre Al e Hank. Hailey conseguiu calar a boca de Jay e de muita gente até agora.

Todavia, dentre todas as coisas ruins que poderiam ter acontecido, ficamos com os refrescos. O recrutador de menores para a gangue foi preso, com ajuda de um dos menores. Além disso, Ray concordou em amenizar a pena dos meninos em troca de um pouco de discrição de Voight. E mais ainda, estamos vendo Voight lidar melhor com toda essa questão da política.

O veredito

Enfim, eu gostei do crossover. Vi muita gente decepcionada. Porém, eu enxerguei além da falta de cenas de ação, mortes e emoção. Eu vi o quando esse episódio foi importante para a estrutura da temporada, para a construção de relações e para o rumo que a série está tomando.

Vocês também estão esperando um grande acontecimento para essa finale?

Confira o início da trama do crossover na crítica de Chicago Fire, 7×15 (leia aqui). 

Sobre o autor
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Caroline Marques

Engenheira de Alimentos, mestre em química de alimentos, um tanto quanto viciada em séries, filmes e livros. Fã de Hannibal, Dexter, Grey's Anatomy, Demolidor, Sherlock e Stranger Things. Reviewer de Chicago PD.

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