Crítica: Episódio 8×13 de Suits faz público voltar ao passado

Review do décimo terceiro episódio da oitava temporada de Suits, da USA Network, intitulado de "The Greater Good".

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Samantha visita seu passado em Suits

A bitch mais sem graça do universo da TV tentou me conquistar nesse episódio de Suits, mas não conseguiu. Nem mesmo sua história trágica e digna de novela mexicana foi capaz de me dar empatia. Samantha é uma personagem chata, sem carisma algum e totalmente desnecessária para Suits.

Caros roteiristas, era para eu sentir pena da personagem? Pois bem, se era o objetivo deste episódio, sinto muito lhe informar que meu ranço com a personagem continua firme e forte.

Não sei vocês mas, para mim, todo esse plot pareceu bastante forçado. Era como se os roteiristas quisessem justificar as atitudes de Samantha. Como eu já havia dito antes, a personagem não me desce e toda essa história não colou. Enfim, a história da bitch poderia ter sido melhor desenvolvida e não jogada como uma maneira de gostarmos dela.

Pobre Harvey?

Se Samantha teve que rever o passado, não podemos dizer o mesmo de Harvey. Afinal, o passado ainda continua presente em sua vida. Foi de cortar o coração vê-lo sozinho sem ninguém nos minutos finais do episódio. Porém, um fio de esperança se acendeu quando ele decidiu ligar para seu best Mike. Jesus, Maria e José, eu estou tremendo até agora! Só espero que isso não seja fogo de palha para segurar a audiência.

É nítido o quanto os roteiristas estão desesperados para recuperar o fôlego perdido de Suits. Entretanto, se eles tivessem lido meus comentários e sugestões, nada disso teria acontecido. Perder a Jessica quase deixou o seriado na corda bamba. Mas bastou Mike e Rachel sumirem do mapa para que a desgraça acontecesse. Ok, eu até entendo que não haveria lógica manter Mike sem o seu grande amor, e nós não queríamos uma separação definitiva entre os dois. Só que os roteiristas poderiam ter mantido Mike de outra forma.

Tsunami

A introdução de Samantha foi o tsunami desta temporada. A personagem, além de ser chata e sem carisma, apresentou histórias ridículas, como a briga sem noção de ter o nome dela na parede ou do Alex. Se eles tivessem feito da saída de Mike, como fizeram com a da Jessica, talvez, as coisas seriam diferentes. Sei lá, poderíamos muito bem ter Mike aparecendo em alguns episódios como participação especial. Isso tudo até que Harvey percebesse que ele é o Batman e não o Robin, como ficou comprovado nessa temporada.

Além disso, não podemos esquecer do fato de jogarem Darvey para a lama. Eu ainda não consigo engolir o porquê de tanta enrolação com esse casal. Nós sabemos que Donna e Harvey se amam, sem mencionar a forte química. Porém, os roteiristas insistem em deixá-los separados. Nem vimos mais alguns indícios da amizade dos dois; parece que Donna e Harvey são dois estranhos e não a ex secretária e o patrão.

Enquanto isso… personagens secundários vão ganhando destaque

Pelo menos uma coisa boa surgiu nessa temporada: o merecido destaque para Louis Litt. Sim, o personagem que amamos (ou seria amávamos?) odiar vem se mostrando a melhor coisa da temporada. Seus comentários e a forma como ele vem lidando com a firma só demonstram o quanto ele evoluiu. Louis sempre foi um dos personagens menos explorados em Suits, mas vem gradativamente roubando as cenas. Eu só peço a Deus (e aos roteiristas também) que Harvey venha a ser o padrinho do casamento de Louis e o padrinho dos bebês que estão por vir. Ou vocês duvidam que Louis ganhará gêmeos?

Quem também está conseguindo segurar o seriado é Katrina. A personagem vem se mostrando digna do cargo e nem esse romance com cheiro a fracasso é capaz de tirar os méritos dela. Os roteiristas já perceberam que Katrina e Brian tem potencial na trama e os fãs vem shippando muito eles. Por isso, não duvido muito de que em breve Brian perceberá que Katrina merece mais a atenção dele do que a sua esposa.

Se isso acontecer, a última temporada terá tudo para ser única. É claro que ainda vai faltar Darvey, mas eu só perdoo porque estou adorando ver Donna mais leve e feliz com Thomas. Pelo menos Thomas não é igual aquela sonsa da terapeuta!

Sobre o autor
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Gabriella Siggia

Quem eu sou? Eu sou uma em um milhão: escritora nas horas vagas, seriadora de coração, cinemática de plantão e amante da literatura. Divertida, alto astral e bastante bem humorada. Só não achei ainda minha outra pessoa. Ah, música faz parte da minha vida.

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