Crítica: Episódio duplo de Chicago Fire traz emoção e ação para o batalhão
Review do décimo quarto e décimo quinto episódio da sexta temporada de Chicago Fire, da NBC, intitulados "Looking for a Lifeline" e "The Chance to Forgive", respectivamente.
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Se Chicago Fire queria estar à altura no dia de estreia de Station 19, conseguiu. A série, que está há seis anos no ar, conseguiu nos apresentar dois ótimos episódios. Com revelações, chamados e muita emoção, a série nos deixou roendo as unhas de coração na mão.
Alguns personagens ganharam mais destaque que outros, mas o brilho estava no não saber o que tínhamos pela frente. A surpresa do que podia acontecer. Os casos também melhoraram muito em comparação aos últimos, o que foi a cereja no bolo.
Chicago Fire sempre optou por mostrar o lado humano daqueles bombeiros, às vezes, acima até de sua profissão. Casey, sempre foi o exemplo mais verdadeiro disso. O bombeiro que atendeu a chamada do carro batido, reconheceu de cara o caso de violência doméstica. Me chocou saber que a mãe dele sofria isso e matou o marido, não lembro disso ter sido mencionado antes, mas ainda assim, não diminui a importância da força que ele deu para a mulher.
Quem teve destaque também foi a Brett, que jurava que tava grávida, mas acabou que não tava. Eu juro que já tava imaginando ela barriguda, gente! E isso serviu pra ela ver que quer uma família, que ela tava se enganando esse tempo todo fingindo que não sentia nada pelo Antônio. Pena que o tombo foi grande né, quando ela decidiu abrir o coração, pronto, tava ele indo encontrar outra. Fiquei realmente muito triste com isso mas ainda acredito que eles vão ficar juntos, não sei vocês.
Falando em casal, Stella e Kelly decidiram parar de graça e parece que engrenaram o romance…
Achei bonito da parte dela dar força pra ele na homenagem da Anna. Que saudade dela, inclusive. Severide que já perdeu tanta gente na vida, teve medo de Stella ser mais uma, por isso o desespero dele quando ela estava dentro do incêndio com os tiros. É como Casey disse, não é fácil estar do lado de fora quando a pessoa que você ama está correndo algum risco. Só espero que ele se mantenha firme com ela agora, porque nem dá pra defender mais ele pulando de galho em galho.
E falando do incêndio com as munições, gente, o Otis. Sabíamos que algo grave ia acontecer, mas estávamos preparados para a morte, jamais pro que veio. O garoto que tinha as armas não podia ser preso e o bombeiro que se arriscou, ficou paraplégico, quão injusta a vida é? Brian estava lutando para ser visto como algo mais do que um brincalhão dentro do batalhão, mas infelizmente, talvez ele nem volte pra lá.
Mas claro que ele não foi o único que sofreu, Cruz ao ver o melhor amigo daquele jeito não soube o que fazer. A cena dele na igreja com o pai do garoto foi bonita e o esforço dele salvando o menino do suicídio foi louvável. Afinal, quantas pessoas podem dizer que incentivam a pessoa que machucou seu melhor amigo a viver? Infelizmente, o personagem ainda não se achou nessa temporada e agora com a partida de Otis, talvez fique mais difícil ainda.
Achei o episódio importante para o todo, afinal precisamos que essa enrolação tivesse um fim logo né. Agora com a chegada de um novo bombeiro, novas emoções estarão por vir. Chicago Fire precisa de uma mudança o que pode salvar a série da mesmice.
Nota: ALGUÉM DÁ UM BEBÊ PRA GABBY, POR FAVOR!
Nota2: Esse comandante amigo do Kelly é um embuste, deus que me livre.
E vocês, o que acharam do episódio? Aproveitem para conferir a promo do próximo episódio, que aliás, eu já estou ansiosa pra ver! Até a próxima review!