Crítica: FBI começa como se já estivesse na ativa por anos

Review do primeiro episódio da primeira temporada da série FBI, da emissora CBS, intitulado "Pilot".

Imagem: CBS/Divulgação
Imagem: CBS/Divulgação

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A nova produção de Dick Wolf começou já cansada. É isso mesmo, a crítica internacional entrou em acordo e FBI começou já com cara de série veterana e, por isso, trouxe muito mais do mesmo.

Séries que se repetem, não duram muito

Brevemente entrando no clima, FBI foca na Agente Especial Maggie Bell (Missy Peregrym – Rookie Blue), veterana do FBI de Manhattan, e seu parceiro recém chegado Omar Adom “OA” Zidan (Zeeko Zaki – Valor), que estava trabalhando undercover. Como fã disparada desse tipo de série, posso dizer que realmente depois de tantas temporadas de CSI e todas as outras séries do tipo, não tem como trazer novidade sempre. Entretanto, é possível construir episódios que nos deixam intrigados e surpresos. Não foi o caso do piloto de FBI.

Os cinco primeiros minutos pareciam anunciar um grande piloto. Acredito também que o pessoal de Chicago Fire teria feito do ataque e resgate um episódio melhor. Mas a investigação que se desenrolou sobre gangues, crimes de ódio e rivalidade, retrataram uma realidade que acontece muito nos Estados Unidos e, ainda assim, não empolgou o espectador.

Devo lembrar que Missy é uma atriz maravilhosa e capaz, e ela consegue carregar a série sozinha se o resto lhe faltar. Jeremy como Jubal me pareceu muito entrosado e isso deu uma ar de time para o grupo logo de cara. Connie como Chefe Ellen me pareceu aquele tipo de pessoa intragável e isso começou a cortar o clima desde já. Então é como se uma coisa boa fosse anulada por uma ruim em vários aspectos. Boa notícia é que Connie será substituída já no segundo episódio por Sela Ward, então podemos esperar mudanças.

A fórmula chefe malvado consegue passar em certas ocasiões e para mim não deu certo no piloto de FBI

As cenas acontecem muito rapidamente, existe quase uma sincronia de movimentos dos atores, a qualidade da produção em si é inegável. Com certeza já mostra a etiqueta de marca que é o nome de DW como produtor executivo. Eles envolveram logo de cara um tecnologia de ponta que encontra até a última selfie do dono do sangue encontrado, surreal. Mas soou como “queremos trabalhar pouco” mais do que “somos bons nisso”.

Quanto à parceria Mag-Omar, não fizeram o óbvio que foi formar o clima-casal já no piloto, então ponto FBI. Conclusão, a série precisa urgente de identidade e estou torcendo para que aconteça. FBI não pode ser só mais uma.

Confira a promo do próximo episódio, que realmente será minha área, alimentos.

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Sobre o autor
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Caroline Marques

Engenheira de Alimentos, mestre em química de alimentos, um tanto quanto viciada em séries, filmes e livros. Fã de Hannibal, Dexter, Grey's Anatomy, Demolidor, Sherlock e Stranger Things. Reviewer de Chicago PD.

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