Crítica: Jack Ryan volta para sua última missão na 4ª temporada
A última missão de Jack Ryan promete ser cheia de intrigas, além de demonstrar toda a corrupção na qual a CIA esta inserida.
Em primeiro lugar, precisamos lembrar que esta será a última vez que veremos John Krasinski dar vida ao personagem de Jack Ryan.
Antes de mais nada, para quem chegou agora, a série Jack Ryan é baseada na mundialmente famosa série de livros de mesmo nome. Então vamos ao que interessa, já que os dois primeiros episódios estão disponíveis no Prime Video.
Apesar da história se distanciar um pouco mais do que nas temporadas anteriores, a ambientação do tema nos traz para ainda mais perto do mundo real. Ainda mais quando o tema corrupção é uma das pautas principais em Jack Ryan. Ao mesmo tempo em que consegue expandir o mapa de ação para diversos países, muito além do que apenas dois países em foco.
Jack Ryan precisa agir
A quarta temporada é uma continuação direta dos eventos da 3ª temporada, de quando felizmente Jack é capaz de evitar um desastre nuclear. Entretanto, agora, Jack Ryan é o vice-diretor adjunto.
Nada mal para um simples analista que descobriu algo fora do padrão em sua primeira temporada.
Assim, nosso personagem principal vai responder por seus atos e decisões que tomou a bordo do navio americano. Como resultado, além de enfrentar suas próprias ações, nosso herói vai precisar encarar a corrupção da própria agência e todos os desdobramentos disso.
Ocasionalmente, a descoberta de Jack Ryan junto a operações secretas expõe a vulnerabilidade da Inteligência dos Estados Unidos. Simultaneamente, a principal missão de Jack nesta última temporada é de fato descobrir qual é a profundidade da corrupção na CIA.
Jack Ryan não é o único a brilhar
Enquanto o perfil de Jack Ryan seja mais comedido do que as estrelas de ação dos anos 80/90, a sua história sempre dá ênfase a seus colegas de trabalho. Assim sendo, todo o elenco tem seu brilho e consegue fazer com que a engrenagem e rede de apoio a Jack Ryan sejam sempre muito bem utilizadas.
Por outro lado, temos o retorno do par amoroso de Jack Ryan, que foi nos apresentado pela última vez ainda na 1ª temporada.
Ao mesmo tempo em que Greer continua sendo cada vez mais consumido pelo trabalho que realiza. Além de ser uma excelente válvula de comedia dentro da série, November consegue ser o destaque sempre que aparece em cena.
E, como adição ao elenco no qual já estávamos acostumados a ver em ação, o personagem Chao Fah entrega uma excelente performance que à primeira vista deixa nítido que há ainda muita coisa por traz de sua história.
Histórias que se destacam
Como dito anteriormente, após a exibição dos dois primeiros episódios da última temporada de Jack Ryan, podemos esperar que o fim seja um tanto quanto envolvido em alta tensão.
Todavia, os arcos que mais se destacam neste início são do personagem principal, junto a Greer. Enquanto isso, Greer está cada vez mais próximo da vida pacata, totalmente ao contrário de sua alucinante temporada na Rússia.
Em contrapartida, apesar da excelente atuação de John, Jack Ryan fica cada vez mais envolvido a um jogo muito maior do que seu personagem é capaz de imaginar.
Ao que parece, haverá muitas nuances pessoais neste arco final. Acima de tudo, faz sentido, uma vez que o fechamento deste ciclo precisa ser feito.
Desse modo, o personagem de Michel Peña (Chavez) nos mostra o principal contraponto de como apenas seguir ordens pode ser perigoso. Aqui destaco a importância do personagem que ainda terá um desenvolvimento ainda maior nos próximos episódios.
Em conclusão, os dois primeiros episódios de Jack Ryan nos entregam intrigas, com nítidas reviravoltas que ainda ocorrerão, principalmente no que tange a estrutura corrompida da CIA.
Nota 4/5.