Crítica: Krypton aprofunda mitologia dos vilões de Superman em sua 2ª temporada

Review da segunda e última temporada de Krypton do canal Syfy, composta de dez episódios

Imagem: SyFy/Divulgação

Krypton apresentou interessante história

A segunda temporada de Krypton, série do Syfy, enfim aconteceu e com ela um novo capítulo na história do planeta natal do Superman. Protagonistas e vilões estão de volta ainda mais inseridos nesse universo já ampliado. Este segundo ano aprofundou ainda mais a relação entre os personagens e a ação de clássicos vilões do Homem de Aço apresentados em sua primeira temporada.

Os vilões inclusive são a principal atração da série. Zod, Brainiac e Apocalipse voltam para este segundo ano ganhando ainda mais destaque. Foi após o desaparecimento de Brainiac que Zod ganhou mais espaço como principal antagonista da série. O problema é que o roteiro não deu a devida valorização que o personagem merecia. Colin Salmon até fez um bom trabalho, mas ainda ficou a desejar. Por outro lado, Brainiac mostrou que mesmo agindo através do psicológico de Seg é um antagonista de peso. Nesta temporada ainda pudemos conhecer a história de origem de Apocalipse, o maior antagonista do Superman. O ótimo episódio 7 foi dedicado a nos apresentar o seu surgimento e como ele chegou até ali.

Novos vilões em Krypton

Mas claro que essa segunda temporada não seria a mesma se não tivesse a adição de mais rostos conhecidos dos fãs dos quadrinhos. Quem roubou a cena nos episódios iniciais dessa temporada foi Lobo. Mesmo que a princípio possa ter causado estranheza para os não familiarizados, a insanidade e o humor do personagem foram o que deram um toque extra a temporada. A química entre Cameron Cuffe (Seg) e Emmert J Scanlan (Lobo) mostraram ser uma ótima dobradinha para a série. Outro antagonista do Superman a dar as “caras” foi a planta parasita Clemência Negra que surpreendeu ao ser revelada. A planta fez parte de uma arco muito conhecido dos quadrinhos e foi também uma grata surpresa para esta temporada. Inclusive tendo um papel importante no final de Zod.

Imagem: SyFy/Divulgação

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As personagens femininas da série também tiveram um ótimo espaço. Lyta-Zod não é minha personagem favorita e Georgina Campbell não é a atriz mais forte do elenco. A morte de seu clone foi uma grande reviravolta no meio da temporada e poderia ter sido um bom final para uma personagem que em pouco tempo se tornou desgastada. Talvez como aliada dos rebeldes teria um melhor desenvolvimento. Mas quem roubou a cena mesmo foi Wallis Day e sua Nyssa-Vex. A personagem é forte e promissora, a atriz tem grande química com Cameron Cuffe, e é quem tem um dos melhores ganchos finais na série. Tem sido muito interessante a jornada pela qual Nyssa tem trilhado e teria ainda pela frente.

Cancelamento

Krypton se tornou uma grata surpresa e está presente entre as melhores séries de ficção científica dos últimos anos. A grande produção, elenco e efeitos visuais são seus pontos mais fortes. É por conta disso que a triste notícia de seu cancelamento pegou os fãs de surpresa. O final de sua segunda temporada deixou em aberto grandes ganchos para o que viria a ser sua terceira temporada: a jornada de Brainiac e do bebê Jor-El na Terra e o surgimento de Darkseid e seus parademônios. A produção não teve o tempo necessário para encerrar a história de forma digna. Resta agora aos fãs torcer para que a DC Universe resgate a série e construa uma terceira e última temporada para o prequel da história do Superman.

Imagem: SyFy/Divulgação
Sobre o autor
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Álefe Cintra

Jornalista e apaixonado por séries. Tem a mesma profissão de Clark Kent, usa óculos parecido, mas infelizmente não é super-herói. Grande fã de séries de super-heróis e fantasia. No Mix de Séries escreve as reviews de Arrow e The Flash.

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