Crítica: Mesmo fora do crossover, 4×08 de Legends traz mensagens importantes

Review do oitavo episódio da quarta temporada de Legends of Tomorrow, da CW, intitulado: "Legends of To-Meow-Meow".

Imagem: The CW/Divulgação
Imagem: The CW/Divulgação

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Por muito tempo fiquei chateado com a notícia da ausência de Legends of Tomorrow no crossover anual. Por diversas vezes pensei nisso como um provável descarte à série do Arrowverse, o que pode até ser. Mas depois desse episódio, vejo que não fez falta nenhuma. “Legends of To-Meow-Meow” é tudo e mais um pouco do que sempre sonhei ver na temporada. Veio com uma maestria de comicidade, referências muito bem colocadas, trabalhando bem a personalidade alternativa de cada um. Só sei que me arrisco ao intitular este episódio como um dos melhores já exibidos por aqui.

Legends dando um grande aplauso na cara da sociedade…

A série é engraçada? Para muitos, sim. A série tem seu componente de loucura? Com toda certeza. Agora, temos que saber elogiar um terceiro ponto crucial e que geralmente movimenta comentários de uma forma delicada nas redes sociais. Assim como a série, não irei reservar palavras para a abordagem e espero que me entendam. Hoje na série, podemos observar: um beijo gay inter-racial salvando a linha do tempo; um relacionamento lindo de duas mulheres como o centro do show; uma super-heroína muçulmana flertando naturalmente com outra mulher. Paradigmas que podem ser complicados de abordar em diversas séries, mas que é bem natural por aqui.

A série foge da linha de qualquer preconceito e aborda os temas com a naturalidade que devem ser encarados, sem o drama por detrás disso. Não há discussão sobre a cor ou orientação sexual deles, há discussão se eles são um bom casal ou não; se o futuro será diferente com eles juntos ou não. Dá pra entender? Eu, sinceramente, aplaudo a série de pé por conseguir tal abordagem de maneira tão única e exemplar.

Imagem: The CW/Divulgação

Todos precisávamos dessas realidades alternativas!

A gata Zari, Constantine e Charlie podem até dominar grande parte do episódio, contudo, é o resto do elenco que traz as melhores partes. “Custodians of the Chronology”, “Sirens of Space-Time” e “Puppets of Tomorrow” são as melhores coisas que já existiram. Eu nunca imaginei que iria rir tanto com um monte de bonecos cantando. A música deles ainda martela na minha cabeça todos os dias ao acordar. Os produtores foram bem audaciosos mas acertaram em cheio na aposta.

O que dizer das sereias e sua clássica referência à “As Panteras”? Como se não bastasse o sucesso, que já espero em forma de seriado, tivemos o retorno de Guideon. Sempre que eles colocam a atriz que dá voz a nossa máquina para contracenar, eu me derreto. Já cansei de dizer como esperaria vê-la mais por aqui, todavia, parecem que reservam sua aparição para estes momentos especiais. Loucuras a parte, fico feliz em vê-la em ação, principalmente com essa sintonia foda entre ela e nossos protagonistas.

Ainda tem mais, só que depois de um breve tempo…

A série agora entra em recesso por um tempo, nosso famosos hiatus. Mesmo com a ausência do crossover, que foi ironizada na série de maneira épica, as loucuras da linha do tempo não mudaram muita coisa. Quer dizer, pelo menos eu espero. Por mais que Constantina tenha dado a volta por toda e qualquer realidade paralela, as coisas parecem ter se resolvido. Nos basta aguardar até janeiro para mais informações.

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Sobre o autor
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Lucas Franco

Mineiro, escorpiano, médico. Diretamente do Arkham Asylum para o Mix de Séries. Eterno fã de Friends, E.R. e Chuck. Reviso as séries The Good Doctor, Riverdale, Legends of Tomorrow e o que aparecer por aí... :D

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