Crítica: Palhaço assassino é o destaque do 13x17 de Criminal Minds

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O medo de palhaços é uma das fobias mais comuns hoje em dia.

O medo foi agravado pelo livro de Stephen King “It” e inspirado em John Wayne Gacy, que apresentam palhaços, junto com a estranha maquiagem, sorrisos de aparência esquisita… Sendo assim, fica fácil entender como esse medo se tornou parte do consciência pública ao longo dos anos. E para aqueles que tem medo de palhaços, acho que é seguro dizer que esse episódio não ajudou a amenizar seus medos nem um pouco.

The Capilano’s foi dirigido por Matthew Gray Gubler, que tem como assinatura apresentar tramas bem bizarras. É claro que ele saberia capturar perfeitamente a natureza esquisita dos palhaços como resultado. Até eu fiquei um pouco assustada em grande parte dos acontecimentos, principalmente no visual inquietante durante as cenas do crime.

Como de costume, as coisas começam ao cair da noite numa pequena cidade, momento em que pai e filho acabam de voltar para casa. Eles não estão sozinhos, até que então um palhaço espreita debaixo da cama.

A equipe começa o caso pouco depois, e os detalhes do que aconteceu com esse pai e filho são coisas muito perturbadoras. A criança, Dylan, foi poupada e está fisicamente ilesa, mas não esquece o fato do insub se vestir de palhaço. E como esperado, não está bem emocionalmente, após testemunhar o assassinato do pai.

E não demora muito para Garcia encontrar semelhanças em outro crime ocorrido na semana anterior. Outro homem, assassinado da mesma maneira. E a única diferença é que seus filhos não estavam em casa no momento do crime. Assim, a equipe sente que pode descartar um possível aniquilador familiar como suspeito, ficando claro que este insub não está planejando parar sua onda de assassinatos tão cedo.

Outras descobertas dão seguimento a investigação, guiando a equipe. Aparentemente, o assassino pode ter um pequeno nível de compaixão quando poupa novamente os filhos em um novo crime. O insub claramente não tem nenhum desejo de matar ou machucar crianças. Mas ao deixá-las órfãs, ele ainda está obviamente as traumatizando. As peças continuam a se encaixar lentamente na trama.

Passado algum tempo, conseguimos ver o insub, enquanto ele e seu parceiro de crime estão em sua van. O seu parceiro parece estar completamente no escuro sobre os assassinatos reais.

O disfarce de palhaço do insub serve a múltiplos propósitos, o ocultando de possíveis testemunhas, o encorajando a fazer o que quiser, sem repercussão, livre de inseguranças pessoais que possa ter sobre si mesmo.

A dupla começa a cometer alguns erros e são identificados.

Após uma tentativa de invasão fracassada, aumenta ainda mais a crescente tensão entre os parceiro de crime, e é nesse ponto são revelados irmãos. Ambos vítimas de abusos e violências por parte do pai quando eram crianças.

Logo, a equipe começa a tentar descobrir possíveis lugares na área e circos itinerantes. Com isso, identificam os irmãos Capilano com os palhaços. Uma vida de abusos na infância foi o suficiente para enfatizá-los e os levaram a começar uma vida de crime. Tony adorava trabalhar como palhaço, mas Sal levou a influência e os ensinamentos de seu pai, concentrando-se mais na audácia pela qual seu pai era famoso. Tudo isso se manifestou mais tarde em seus crimes. E não apenas se tornou um artista como seu pai, ele também seguiu seus passos, reagindo sobre seus problemas de abandono em suas vítimas.

No geral, eu gosto que os casos tenham sentido na realidade, do que alguns dos casos recentemente apresentados. Um palhaço assassino tem uma base do mundo real. Isso tornou a história muito mais interessante!

Como observado, não houve histórias pessoais nesta semana. E, embora isso tenha ajudado em termos de foco no caso, ao mesmo tempo, gosto das histórias pessoais e gostaria de ver o que elas poderiam fazer essa frente. Como a recente investigação da Barnes impactou Emily e JJ? Aliás, o que finalmente aconteceu com a própria Barnes?