Crítica: Remake de S.W.A.T. fez temporada incrível e já se consagrou como sucesso
Review da primeira temporada da série SWAT, do canal CW.
Baseada, mas bem diferente…
A estreante da CBS chegou e já mostrou que é série para se apostar. Baseada no filme “SWAT – Comando Especial”, originalmente protagonizado por Samuel L Jackson, a série tem como protagonista nosso eterno Criminal Minds (me chama de baby girl) Shemar Moore e grande elenco, claro.
Desvinculando-se da trama mostrada no longa, a série se desenvolveu e conseguiu atingir os espectadores mostrando o lado humano e familiar deste destemidos policiais. Destaque para a família maravilhosa do sargento Deacon: Tal trama provou que além de serem profissionais que se arriscam todos os dias para o bem da população, eles também têm seu lado sofredor, com medos, incertezas, e filhos, no caso de Deacon que terminou a temporada com o nº 4 no forninho.
Claro que o Hondo caiu de paraquedas no cargo. Na verdade, ele ajudou a encobrir um buraco pelo fato de ser negro, mas o comando foi obrigado a dar o braço a torcer após ver que o cara era “O Cara” para o trabalho. Mostrou que trabalho em equipe é algo que ele sabe desenvolver e sabe liderar.
Foi meio forçado as vezes? Sim, aquela cena do helicóptero me deixou com o queixo no chão, mas nada que fosse tão fora de lógica ou forçado demais para reclamar.
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Algo também que não tinha no filme é a capitã Cortez, uma jovem policial que mostra que as mulheres têm sim lugar de destaque no comando. Lutando sempre pelo bom relacionamento da polícia com a comunidade, a capitã se viu em más lençóis quando sua proposta de “humanização da policial’ foi altamente criticada e ela sofreu graves ameaças.
Eu estava achando meio estranho aquele Comissário tão interessado nela. No começo, achei que fosse algo romântico, mas ficou claro que ele queria usá-la para subir na vida. E assim, depois daquela rastreira, lançou sua candidatura à governador deixando a capitã sozinha para lidar com as caras viradas de seus oficiais. Confesso que fiquei bem chateada com o término dela com nosso Hondo, já quero os dois juntinhos de volta!
Gostei muito da presença feminina da atiradora Chris, “mulher poder” aquela, não? Gente, maravilhosa no papel e mostrando que nós temos sim tanto direito de estar entre os melhores como qualquer homem! Destaque para ela ajudando aquela recruta a entrar na SWAT com total ética. Achei um máximo!
Quando seu sangue não é sua família…
Outro personagem que faço questão de citar é o Street. Não, na boa, tudo bem que mãe é mãe, mas com uma mãe daquelas não precisamos de inimigos. O cara acabou sendo afastado da SWAT por encobrir as coisas erradas da mãe e mentir pro chefe. Espero que na segunda temporada ele dê uma acordada e veja o quanto ela o manipula.
O pessoal bem que tentou abrir os olhos do rapaz, mas acredito que ela ainda vai tirar muito mais dele antes que Street caia na real. Afinal, não é tão fácil assim ignorar as ligações de mãe e filho.
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É isso, povo, um pouquinho do que eu achei desta primeira temporada de SWAT. Esperamos ansiosos o retorno, e com a certeza que essa série ainda vai fazer muita gente ficar viciado!