Crítica: Shooter tem um final digno e emocionante com o verdadeiro DNA da série!

Review do décimo terceiro episódio (series finale) da terceira temporada de Shooter, série original Netflix, via canal USA, intitulado "Red Light".

Imagem: Reprodução Netflix
Imagem: Netflix/Divulgação

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Não tenho nem condições emocionais de escrever coerentemente o que se passou neste episódio de despedida de Shooter. Que emocionante! Que adrenalina! Que finais “felizes”!

Eu não estava preparado para essa inundação de acontecimentos passados em pouco mais de 40 minutos. Tinham tantos desfechos para serem dados que o pecado de esquecer de algum certamente iria ocorrer, pensava eu. Mas me enganei. Todos ligados ao núcleo principal tiveram seu momento de redenção e de busca por novas oportunidades. Isaac, por exemplo, teve um final junto a Nadine que eu mesmo minhas mais altas expectativas nem ousaria sonhar. Essa empresa deles promete e poderia (se a série tivesse bombado em seu final) virar um bom spin-off.

Harris está de vida nova e talvez seja o mais bem encaminhado de todos ao trabalhar diretamente com o presidente. E, ironicamente, o protagonista é o que não teve final feliz. Sua teimosia e busca incessante por justiça ao seu pai e busca por punição aos envolvidos esbarraram em Red Bama. Um sujeito perigoso e que tinha como destino realmente destruir a família Swagger. Mesmo a sua morte foi bem amena para o seu legado. Porém, a cena final do Bob Lee e ele foi perfeita para encerrar a série. Foi o fim do ciclo de vingança!

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Julie salvou a série. De personagem chata até aqui foi um longo e doloroso caminho. #SomosTodosJulie #TeamSwagger

A Mary, tadinha, filha negligenciada pelo sniper, mal deu as caras neste final. Seus poucos segundos em tela vieram nos lembrar da importância da família e de que nossas ações resvalam não só em nós, mas em todos que amamos. Ao lado da mãe, ela fez a figura de parentes perfeitas. Chegaram a ser super chatas. Mas olha, a Julie se superou muito. As cenas dela enquanto a casa estava sendo bombardeada pareciam de cinema! Foram ótimas! Ela poderia levar o episódio todinho nas costas. Sua despedida foi tão triste, mas tão triste, que não consegui segurar as lágrimas.

Falando nestas cenas, QUE CENAS! Faltou isso durante toda temporada. Quem assiste uma série como Shooter quer ver tiros quase o tempo todo. Essa coisa relacionada à vida de um atirador (principalmente um tão bom quanto o Bob Lee) deveria ter sido mais bem abordada, igual foi na primeira temporada. Quando Solotov apareceu, nossa, parecia que íamos ter um bom rumo, mas aí ele morre “imbecilmente”. A lacuna deixada não tem sucessor à altura. Nos resta agora os filmes relacionados para poder viver novas experiências.

Imagem: Divulgação USA Network
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O final do nosso Atirador Swagger foi triste, sombrio e deixa um gosto de quero mais. Combina bem com o seu histórico…

Bob Lee está destinado a ser assombrado pelos seus erros pelo resto da vida. De fato não faria sentido continuar com a narrativa a partir daí. Porém, justamente por tudo isso seria interessante ver avida dele sem o fator família interferir em suas escolhas. Um atirador sangue frio e com todo talento que possui. Vai ter de ficar na imaginação mesmo.

Tiros: Essa final foi incrível. Tudo de melhor da série em um único episódio.
Porradas: Faltaram atritos e embates mais violentos.
Bombas: Aí sim. Foram tantas que o coração também explodiu. Elas só não superaram o “presente” da Carlita Cruise. <3

Deixo abaixo um registro do término das gravações. Para assim, quem sabe, ficarmos com essa imagem feliz em nossas mentes, em vez do trágico final. E assim nos despedimos de uma das melhores séries da atualidade. Mesmo com seus deslizes, é claro. E, SIM, sentirei saudades. Adeus, família Swagger!

Imagem: Divulgação/USA Network
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