Crítica: Final da terceira temporada de Supergirl encerra grande ciclo da série

Review do vigésimo segundo e vigésimo terceiro episódios da 3ª temporada de Supergirl, da The CW, intitulados "Make It Reign" e "Battles Lost and Won".

Supergirl -- "Battles Lost And Won" -- Image Number: SPG323a_0112.jpg -- Pictured (L-R): Mehcad Brooks as Guardian, Melissa Benoist as Kara/Supergirl, Amy Jackson as Imra Ardeen/Saturn Girl, Chris Wood as Mon-El, Erica Durance as Alura Zor-El and Chyler Leigh as Alex -- Photo: Katie Yu/The CW -- © 2018 The CW Network, LLC. All Rights Reserved.
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Imagem: The CW/Divulgação

Hora de reparar os erros.

Supergirl chegou em seu penúltimo episódio da temporada com uma qualidade melhor que os dois anteriores. Entretanto, não é de se negar que houveram encheções de linguiça. Algumas coisas aqui e outras ali poderiam muito bem ter sido descartadas em cena, francamente.

Com a fuga de Selena para a Terra, pensei que já teríamos momentos turbulentos logo de cara, depois do trailer divulgado. Acabei me enganado, trouxa que sou. A vilã se uniu com suas irmãs, além de ter usado Corville para trazer Reign de volta. Eu esperava um pouco mais dessa aliança, se ele tivesse continuado devoto à nossa heroína, o personagem teria sido melhor aproveitado.

Lá em Argo, as coisas andavam um pouco mais tensas, afinal de contas, Kara, Mon-El e Alura tinham que arranjar uma forma de deter a inimiga. Fomos apresentados ao laboratório de Zor-El, e logo imaginei que ali teria a solução dos problemas deles. Foi dito e feito, e com a ajuda das tecnologias do pai, a protagonista conseguiu comunicar-se com Winn. Achei bacana a interação deles entre os dois mundos, e é claro que nosso nerd tinha que ter participação em cima disso.

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Sam precisa ser salva!

Após uma leve trégua, ao ser separada de Reign, as coisas para Sam voltaram a piorar. A personagem começou a ficar doente de forma misteriosa, e logo temi o pior. Como se não bastasse, ainda me vem esse lance de que apenas uma delas vai sobreviver, e é claro que a vilã me veio como principal opção.

É hora de entrar em ação no confronto final!

Com a volta de Kara e Mon-El à Terra, nos momentos finais de Make It Reign, era hora do nosso team Supergirl entrar em ação. O começo da season finale foi recheada de tiro e porrada e bomba, com eles tentando deter a destruição de nosso planeta. Enquanto isso, J’onn se despedia do pai, agora de forma digna. Eu havia pensado que isso tinha acontecido no episódio anterior, achei aquilo tão faco e sem emoção. A despedida definitiva foi emocionante sim, mas poderia ter acontecido em outro momento.

Imagem: The CW/Divulgação

Quando Patricia foi morta por Reign, a minha revolta foi muito grande, até que ela me aparece novamente. Por um momento pensei que fosse um golpe ilusório de Serena, para derrotar Sam. Ainda bem que isso não aconteceu, e realmente tratava-se da mãe adotiva da moça. No final das contas, ela acabou tendo papel fundamental envolvendo o último embate da temporada.

Não esperava em momento algum que Sam acordasse, francamente, e muito menos com poderes. Enquanto Supergirl, Mon-El, Caçador de Marte e Alura davam o melhor para acabar de vez com a wordkiller, a grande surpresa foi para sua “gêmea boa”. Quando ela apareceu acabei sendo bem pessimista, apostando em sua morte. Foi dito e feito! Como se não bastasse, todos que estavam no local também tiveram o mesmo destino. A grande surpresa foi por parte da nossa heroína, que usou o Anel da Legião para voltar ao tempo e ajudar Sam a deter Reign. Olha nossa Kara Zor-El bancando o Barry Allen, hein?!

Kara apanhou feito criança de Reign durante boa parte da temporada, para a vilã ser derrotada por sua versão humana. Nunca, em hipótese alguma, esperava um desfecho desse. A luta entre as duas foi boa? Sim, eu gostei, não vou negar. Entretanto, nada chegará aos pés do icônico confronto entre Supergirl e rainha Rhea na temporada passada. Aliás, aquela season finale em específica é insuperável!

O fim de um ciclo. O que acontecerá daqui pra frente?

Com o desfecho do plot central, a enxurrada de despedidas foi tão grande, que pensei por um momento que fosse o series finale. De todas elas a que mais fiquei sentido foi de Winn. Ele sempre foi meu personagem favorito da série, junto com Cat Grant. Se já não bastasse tê-la perdido, agora o mesmo com o rapaz. Não poderiam ter escolhido James para se juntar à Legião, ao invés dele? Me recuso, sabe? Espero que a participação recorrente dele na próxima temporada não seja algo de um ou dois episódios. Sua despedida com Alex, e principalmente com Kara, me partiu o coração.

Já que Sam sobreviveu e sem qualquer vestígio alienígena, a teoria de que Alex cuidaria de Ruby embuste foi por água abaixo. Ainda bem que a nossa agente foi recompensada sendo promovida para diretora do DEO, e estou ansioso para ver como será sua gestão no local.

Quero muito também ver como será o envolvimento de J’onn na história a partir de agora, assim como Brainy. Sobre Alura, espero e muito que ela faça mais participações na quarta temporada. Mon-El? Acho que a história dele com Kara se encerrou de vez, e nossa protagonista mostrou-se bem madura. E o que foi Lena no final? Nunca me enganei sobre essa sonsiane.

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Supergirl encerrou seu terceiro ano fechando vários ciclos. A quarta temporada promete vir com mudanças drásticas, e espero que seja melhor que essa. Vamos ser sinceros que a temporada começou ok, foi ficando boa, mas em sua reta final acabou decaindo de forma gritante. No final das contas, ela acabou caindo na maldição da terceira temporada do Arrowverse.

A cena final deixou bem claro algo que havia ouvido falar recentemente, que a série provavelmente abordará elementos de Superman: Entre a Foice e o Martelo.

Até outubro!

Sobre o autor
Eduardo Nogueira

Eduardo Nogueira

Revisão e controle de qualidade

Formado em Administração de Empresas desde 2009, atuo na área administrativa e financeira há mais de quinze anos, entre estágios e empregos efetivos. Redator com experiência para Web, está no Mix de Séries desde a criação do site em 2014, onde atuou como editor, revisor e criador de conteúdo para as mais diversas áreas. Atuou como editor de notícias, colaborador na produção de pautas para essa área, e também atua como repórter de eventos como a CCXP em São Paulo e cobertura de lançamentos de filmes e séries na cidade.