Crítica: Tensão com Lena Luthor é destaque no episódio 3×17 de Supergirl

Review do décimo sétimo episódio da terceira temporada de Supergirl, da The CW, intitulado Trinity.

supergirl 3x17
Imagem: The CW/Divulgação
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Imagem: The CW/Divulgação

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É a hora de lidar com as consequências!

Com a descoberta que Sam é Reign, o episódio começou exatamente no ponto onde o anterior terminou. Francamente? Não entendi todo aquele interrogatório pra cima de Lena. Aparentemente ela queria fazer as coisas do seu jeito, mas depois que a vilã voltou a se apossar do corpo de sua hospedeira, a questão era correr atrás dela, ao invés do mimimi summer festival.

O momento pedia forças para todos se unirem, para deter as três worldkillers. Uma coisa que incomodou para isso não ser tão perfeito foi a hipocrisia de Kara. Ok que sou uma das últimas pessoas a defender Lena Luthor, e no decorrer da review tenho mais um motivo para isso.

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Entretanto, o que foi aquela hipocrisia sem motivo? Por mais que os demais tenham ficado meio assim com a personagem, o foco deles era justamente bolar um plano de ação. Isso francamente me incomodou, pois a nossa protagonista possui inúmeros segredos, principalmente envolvendo Lena. Agora, sabe o que é engraçado disso tudo? Quando a situação é inversa, ela vem querer dar lição de moral? Me poupe, se poupe, nos poupe!

Imagem: The CW/Divulgação

Mesmo com todo esse rebuliço, a irmã de Lex não baixou a cabeça em momento algum. Como ela ficou três semanas confinada com Sam, ela mais que ninguém saberia ajudar o team Supergirl em encontrar a personagem. Lena teve grande fundamental nesse episódio, do começo ao fim. Ela poderia se fazer de vítima, baixar a cabeça, e passar 42 minutos pedindo perdão até para a tia do café. O que ela fez? Mão na massa! O melhor disso tudo foi quando ela questionou à heroína sobre seu verdadeiro nome, sua cara de sem graça foi impagável. Duvido que ela diria que se chama Kara Zor-El, DUVIDO!

Vamos deter essa tríade?

Em um plano pra lá de arriscado, Kara, Lena e Alex conseguiram acessar o Universo alternativo, onde Sam e Julia ainda estão tentando lutar contras seus alter egos maquiavélicos. Grace, responsável pela Epidemia, acabou sendo morta por sua versão maligna.

Na minha cabeça mil hipóteses acabaram surgindo, uma delas de que Sam seria morta por Reign. Foi bacana de ver que, apesar de tudo, ela ainda está lutando para não ser domada definitivamente. Em diversos momentos eu pensei que isso acabaria acontecendo, o que me deixou extremamente apreensivo. Felizmente não foi dessa vez, e as outras duas worldkillers acabaram sendo derrotadas. Só que isso não é motivo de comemoração, pelo menos não ainda. Reign está mais forte e destinada a acabar definitivamente com Sam, destruindo seu principal ponto de equilíbrio: Ruby. A menina é um porre, confesso, mas a morte não seria um desfecho bacana. Eu aposto que Alex a salvará do pior, tem que ser assim.

Paralelo a isso, Kara mandou James investigar Lena, para saber se realmente ela não teria nenhuma outra kriptonita de Lex guardada. Apesar de toda a hipocrisia, nessa parte dei toda a razão para ela. Não podemos esquecer que a cientista carrega o sobrenome Luthor, que não é nada confiável. Eu ainda aposto alto que a relação de Kara e Lena guiará pelo mesmo caminho de Clark e Lex em Smallville. Se antes eu tinha ranção de James, agora se tornou oficial, mentindo para Winn de que sua amada não tinha mais nenhuma kriptonita guardada.

Nos instantes finais é revelado que Lena descobriu a fórmula para criar a pedra mortal para Superman e Supergirl. Agora a questão que não quer calar: o que isso poderá lhe ser favorável? Façam suas apostas, porque isso só me deixou mais ressabiado.

PS: Como não amar o novo uniforme de Alex? Mais que merecido, e Winn mandou bem.

Sobre o autor
Eduardo Nogueira

Eduardo Nogueira

Revisão e controle de qualidade

Formado em Administração de Empresas desde 2009, atuo na área administrativa e financeira há mais de quinze anos, entre estágios e empregos efetivos. Redator com experiência para Web, está no Mix de Séries desde a criação do site em 2014, onde atuou como editor, revisor e criador de conteúdo para as mais diversas áreas. Atuou como editor de notícias, colaborador na produção de pautas para essa área, e também atua como repórter de eventos como a CCXP em São Paulo e cobertura de lançamentos de filmes e séries na cidade.