Crítica: Entrando em sua reta final, Supergirl apresenta dois episódios medianos
Review do vigésimo e vigésimo primeiro episódios da terceira temporada de Supegril, da The CW, intitulados "Dark Side Of The Moon" e "Not Kansas".
Uma descoberta que pode mudar a vida de Kara.
Entrando em sua reta final, Supergirl apresentou em seus dois últimos episódios uma história promissora para encerrar seu terceiro ano. Entretanto, dava para ter abordado tudo em apenas um capítulo, o que poderia muito bem ter evitado a boa e velha “encheção de linguiça”.
No vigésimo episódio, intitulado Dark Side Of The Moon, Kara e Mon-El viajam em busca de uma solução para derrotar Reign. Eles acabam encontrando Argo, um planeta com o que restou de Krypton, e nos deparamos com a surpresa de que Alura, mãe de Kara, está viva. Eu esperava mais do reencontro das duas, na minha opinião faltou aquela pitada de emoção.
Aos poucos, a protagonista foi se informando sobre tudo que aconteceu desde o fim de seu planeta de origem foi destruído. Sinceramente, apesar de ser pouco citado, tenho a certeza de que Zor-El está vivo, e poderá aparecer possivelmente na próxima temporada.
Quando vi a líder das wordkillers junto a Alura, fiquei e muito ressabiado. Já comecei a adotar uma teoria, de que tudo ali fosse uma ilusão. Imagina, tipo ela recriando tudo para Kara e Mon-El, e na verdade fosse uma espécie de Zona Fantasma? Isso sim seria um plot twist digno para esse final de temporada. Porém ela forneceu uma pedra, que muito lembrou a kryptonita preta, como forma de combater Reign. Hummmm…
Sério gente, dava pra ter compactado tudo em um episódio apenas.
Do jeito como Dark Side Of The Moon acabou, pensei que Not Kansas seria explosivo, mas achei muito filler. Para começar, a batalha de Mon-El e Kara contra Reign durou segundos. Gente, como assim? A separação de Reign a Sam foi uma solução muito rápida, e logo fiquei ressabiado. Uma temporada inteira em que acompanhamos todo o desenvolvimento da vilã, para um desfecho tão pífio. Quis não acreditar que gastei vinte e uma semanas da minha vida em vão, mas calma.
Tudo estava muito pacato na Terra, e colocaram uma trama meio nada a ver para encher linguiça. O bom é que algumas outras tramas paralelas salvaram o episódio do fiasco total, como o pai de J’onn. O fim do personagem está cada vez mais próximo, e ele mesmo avisou ao próprio filho que já não tem mais tanto tempo de vida. Isso foi uma parte bem pesada, e que sinceramente vai ser um baque e tanto para o próximo episódio.
A parte de Argo foi mais chata ainda, pois ali tinha todo um plot twist interessante, mas até chegar a tal momento a única vontade que tive vendo foi de morrer, e nada mais. Qual a dificuldade de ter tornado Dark Side Of The Moon e Not Kansas em um episódio só? Deus me dibre… Enfim, Selena finalmente mostrando suas garras, e sua chegada a Terra promete causar muito impacto nos dois últimos episódios da temporada. Estou ansioso para ela e Corville causando juntos, e como Reign vai se apossar definitivamente de Sam.
Outra coisa que até gostei, mas que poderiam muito bem terem deixado para a season finale foi o momento entre Kara e Mon-El. A cena deles foi muito bonita, e meu OTP definitivamente está vivíssimo.
Alex Danvers, eu te venero! Lena Luthor, nem tanto!
Dois grandes destaques para esses episódios medianos foram Alex e Lena. A irmã de Kara se sobressaiu de formas totalmente diferentes em cada um deles, mostrando sua definitiva evolução. Ela passou de uma simples agente para uma das maiores heroínas da série, às vezes superando até mesmo Supergirl. Quero e muito que ela consiga adotar uma criança no final dessa temporada, ou até mesmo que seja o encosto da Ruby, caso o pior aconteça com Sam. Já Lena com suas pesquisas com a pedra trazida por Kara, me deixou bem ressabiado. Amigos, não se espantem caso ela finalmente deixe mostrar o seu lado Luthor na quarta temporada. Essa daí nunca me enganou.