Crítica: Antes de crossover, Supergirl apresenta dois episódios decisivos
Review do sétimo e oitavo episódios da quarta temporada de Supergirl, da The CW, intitulados "Rather The Fallen Angel" e "Bunker Hill".
Manchester Black mostra sua verdadeira face no 4×07 de Supergirl
Quando James foi capturado pelos seguidores do Agente da Liberdade, jamais passou na minha cabeça a gravidade da coisa. Nunca pensei que o ato seria única e exclusivamente com o intuito de matar Supergirl. Eu simplesmente fiquei chocado, mas ao mesmo tempo nada surpreso.
Entretanto, uma pessoa que conseguiu me surpreender foi Manchester Black. Estava tudo muito perfeito demais para ser verdade, afinal de contas, ele quer vingança. Em algum momento, o personagem acabaria se voltando contra nossa heroína, mas jamais passou pela minha cabeça que seria tão cedo assim.
Ao mesmo tempo, fiquei revoltado pela burrice de Manchester Black. Para conseguir chegar ao Agente da Liberdade, ele foi capaz de se aliar aos filhos do ditador. Gente, como assim? Apenas não, sabe. A tática de James foi mais arriscada, só que mais adequada ao momento. Ele perdeu a oportunidade de manter uma poderosa aliada ao seu lado, e agora as coisas tendem a piorar para o seu lado.
Afinal de contas, o que Lena Luthor quer da vida?
Outro plot abordado nesse sétimo episódio foi dos experimentos de Lena. Depois do gancho deixado no final da temporada passada, pensei que essa história seria deixada no churrasco, assim como aconteceu com a Supergirl comunista. Entretanto, me enganei. Ela não apenas ressurgiu, como de forma grandiosa.
Nesse meio tempo pudemos conhecer um pouco mais sobre o passado da personagem, por intermédio de sua cobaia, Adam. Vou ser bem sincero que gostei muito dele, e cheguei até shippar os dois juntos. Só que novamente fui feito de trouxa. Logo de cara o rapaz morre, e novamente esse plot vem a sumir da série outra vez.
Manchester Black e Agente da Liberdade: um encontro que pode dar muito mal
Na tentativa de matar Supergirl, obviamente que Manchester Black foi enganado. Ele achou mesmo que seria levado a sério? Ah faça-me o favor! Porém, o final do sétimo episódio deixou o gancho mais que perfeito para o oitavo, com sua chegada à antiga indústria da família de Ben. Quando isso aconteceu, apenas pensei, “deu ruim”, e não foi diferente.
Assim que descobriu a verdade, o personagem logo foi atrás de seu inimigo. Esse encontro, obviamente, não foi do melhores. Mais uma vez, Manchester agiu por impulso, com um grande risco iminente. Como disse, uma parceria com a nossa garota de aço teria sido mais vantajoso para ele.
Nia finalmente teve seu momento
Um destaques da fall finale – afinal de contas os acontecimentos em Elseworlds não terá ligação com a trama central – foi com certeza Nia. Enfim soubemos o que estava relacionado aos seus sonos, e isso evidenciou a personagem de forma única. Sua adição, pelo visto, terá um papel muito grande ainda nessa temporada. O lance dos sonhos do futuro foi de um papel fundamental para o desenrolar do episódio. Se não fosse por isso, o pior poderia ter acontecido.
O que vem agora?
Agora com a revelação pública que Ben Lockwood é o Agente da Liberdade, com certeza ainda não é o fim da saga do vilão na série. A forma como sua prisão foi abordada me assustou. O motivo? Mais uma vez a série abordou a realidade que tanto o Brasil quanto os Estados Unidos vem abordando. A idolatria para cima dele, como um herói, realmente está me preocupando. Com esse impulso, logo ele sairá da cadeia e grandes problemas estarão por vir, anotem!
Com a revelação, achei um absurdo o Presidente exigir que Supergirl mostre sua face. Imagina a loucura se Kara faz isso? Ainda bem que ela não concordou, mesmo que tenha lhe custado o emprego no DEO. Mas quer saber? Menos que tenha acontecido isso, francamente. Ela é muito mais que uma funcionária do Governo, e agora terá mais livre arbítrio na tomada de suas decisões.
Que venha Elseworlds!!!