Crítica: “Team Swagger” começa a obter resultados nos episódios 3×07 e 3×08 de Shooter

Review do sétimo e oitavo episódio da terceira temporada de Shooter, série original Netflix, via canal USA, intitulados "Swing Vote" e "The Red Badge".

Imagem: Eddy Chen/USA Network
Imagem: Eddy Chen/USA Network/Divulgação

“Eu escolho a violência” – Cruise, Carlita

Apesar de ver Shooter se afogar em diversos momentos de marasmo e monotonia sem fim (aqueles em que consultamos as mensagens do WhatsApp), a série ainda consegue ter aquela fagulha explosiva. Nada que destrua um septo (como vimos em Game of Thrones), mas ainda assim vale nossa atenção. O início desta dobradinha de capítulos foi exatamente assim. Com uso de um lapso no tempo de apenas quatro horas, tivemos a grata surpresa de ver que as coisas estão começando a se acertar.

E com isso quero deixar claro que essa coisa da Atlas já está dando no saco. Não aguento mais. Parece uma seita sem-vergonha e que não sabe o que é limite para nossa paciência. Nadine, integrante feminina do “Team Swagger” foi sequestrada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que na pessoa da Margo, expôs os podres do trio maravilha (ela, Bob Lee e Isaac). Nisto reside a surpresa. Mais um departamento envolvido de forma escusa nesta trama. Só não dá para saber ainda se isso será positivo.

Fato é que essa solução para algo que tinha tudo para ser uma grande tensão inicial foi visivelmente agradável. Não era algo esperado.

Falemos então das surpresas de Katherine Mayfield, Sam Vicent, Earl Swagger e Carlita Cruise. <3

Bob Lee foi atrás de Katherine Mayfield, internada em um hospital psiquiátrico. Claro que tinha tudo para dar errado, pelo menos para ela. A coitada sabia muito da vida pregressa do Bob Pai, porém não viveu tempo suficiente para concluir seu quadro de confissões. E, neste caso, ela entra para a lista de mortes patrocinadas indiretamente pelos Swaggers.

Mas nada, NADA, se compara ao ataque ao bunker providenciado pelo Bama. Carlita ali ganhou o céu, o mar e as estrelas comigo. Precisamos de pessoas assim na série para que ela se torne realmente instigante. Se você escolhe a violência, querida, eu escolho te amar <3.

Quanto ao Sam Vicent, coitado, pelo menos para abrir espaço para a Julie Swagger ele serviu. Finalmente ela serviu para algo e pode brilhar por alguns momentos em tela. Ela tem muito potencial, mas vive tão à sombra do marido, que por vezes esquecemos a garra que possui. E o Sam e a evidência do Earl… valeriam tudo isso?

Imagem: Eddy Chen/USA Network/Divulgação

E por falar em surpresas, falemos das despedidas. Bama Júnior e Sam. Quem deixará saudades?

Que cenas foram aquelas, meus amigos! Finalmente algo que valeu muito toda dramaticidade envolvendo a relação dos dois – um paralelo de pai e filho comovente. Tanto no caso da despedida do Bob Lee ao Sam, quanto a “despedida” do Bama ao Júnior. Era claro o sofrimento do pai naquele momento. Havia sentimento real ali e isso valeu todo momento de sofrimento.

No final das contas, claro que o Júnior era um babaca. Mas, sinceramente? Eu gostava dele. Achei que iria ter mais roteiro ali. Por mais emoção e significado que tenha tido de ter morrido pelas mãos do próprio pai, se tivesse sido pelas mãos do Swagger, NOSSA, aí sim teria atendido a todas expectativas do público.

GRITO: Carlita é criminosa mesmo. Preciso confessar – amo!
BERRO: Sam foi nocauteado e nem teve uma vingança digna para o ato. Que feio.
TIRO: Isaac e Swagger fugindo da clínica foi mais forçado que amizade com a ex, mas tá valendo.

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