Crítica: Tell Me A Story foca na interação dos personagens no episódio 1×04

Review do quarto episódio da primeira temporada de Tell Me A Story, da CBS, intitulado "Chapter 4: Rage".

Imagem: CBS/Divulgação
Imagem: CBS/Divulgação

Tell me a Story pegou o fio da meada desde o ultimo episódio

E em Rage podemos esperar por mais. Esse episódio começou a unir o emaranhado de histórias que os dois primeiros episódios ensaiavam em exibir.

Desde o primeiro episódio, achei difícil que Nick fosse o lobo da série, sendo bobo daquele jeito. Estava mais para cordeiro pelos últimos acontecimentos. E pelo visto o lobo ficou para o coadjuvante que ninguém esperava. Ou só eu não tinha visto a referência do episódio anterior quando Ethan deu um susto em Kayla usando uma máscara de lobo?

Se Kayla tinha um voto de confiança da avó até alguns segundos atrás, tudo acabou quando suas escolhas colocaram tudo a perder. A vovó pode ter salvado a chapeuzinho do lobo por hora, mas está furiosa com o estilo de vida e farta das mentiras da neta.

E como o pai é sempre o último a saber, com Tim não poderia ser diferente em não saber da missa a metade em relação à filha. Ficando claro que a única diferença da vida que tinham em Oakland para a atual em Nova York é o cenário e o momento nada confortável que ele tem enfrentando no trabalho.

Certamente Ethan representa aqui o riquinho rebelde que tem pais sempre atentos a solucionar o problema do filho da melhor e mais rápida maneira possível. Tão acostumado a não ter que pagar por seus erros e sempre ter alguém para levar a culpa em seu lugar, Kayla é o desafio do momento.

João e Maria

Hannah e Gabe, inicialmente personagens rasos começam a mergulhar no passado, trazendo lembranças da vida de Hannah quando veterana em combate e de Gabe como estudante. Eles levaram três episódios para ter aquela sensibilidade de convencer que são irmãos, algo que anteriormente não havia sido explorado. Estamos vendo João e Maria surgirem. Ressaltando que os irmãos estão indo para a floresta, com sacos cheios de doces (dinheiro).

Ambos não tiveram uma vida fácil, e os segredos que ainda guardam podem trazer ainda mais perguntas para a trama. O que ainda escondem e o que aconteceu no passado? Ela quer fugir para a Carolina do Norte, enquanto ele prefere ir para a Virgínia. Alguém chamado Richard é citado, mas Hannah deixa claro que ele não é família.

Obsessão

Jordan tem feito da perseguição por Eddie seu hobbie do momento, motivado pela possibilidade de que o barman possa revelá-lo ao assassino da noiva. Obcecado e visivelmente depressivo, está prestes em cair em negação quando todos seus esforços são descartados pelos detetives que investigam o caso. E certamente a cada episódio ele estará cada vez mais convencido de que a melhor opção seja fazer justiça com as próprias mãos.

Mas isso não significa que ele terá sua vida de volta. É apenas a válvula de escape e algo para a creditar agora que todos seus planos e perspectivas foram destruídos.

Já Eddie começa a sentir ainda que, involuntariamente, os efeitos de ter um perseguidor sempre a postos. Não bastava se preocupar com as dívidas e drogas. Agora Jordan não faz mais questão de se esconder e tenta intimidar para conseguir seus objetivos. Resta saber até quando esse jogo psicológico vai funcionar para um e viver sobre pressão vai ser uma opção para o outro.

Ainda bem que não precisou de nenhum ser sobrenatural cair de para-quedas na série para arrumar a bagunça. Bastou um foco nos personagens para que tudo tivesse sentido. Agora que novos fatos foram revelados vamos esperar que as novas perguntas tenham respostas.

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