Crítica: The Flash esfria a quarta temporada com o 4×21 – “Harry and the Harrisons”

Review do vigésimo primeiro episódio da quarta temporada de The Flash, da The CW, intitulado "Harry and the Harrisons".

Imagem: The CW/Divulgação
Imagem: The CW/Divulgação

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A quarta temporada de The Flash chega a seus episódios finais. DeVoe está com seu plano final encaminhado. Barry e cia, já têm conhecimento, mas ainda não sabem como impedi-lo. O que fazer então? O que quase toda série do Arrowverso tem feito em seus últimos episódios: colocar um episódio filler que quase não acrescenta em nada.

Não digo que o episódio tenha sido de todo ruim. Foi até divertido e engraçado. Mas completamente fora de lugar. Exatamente essa a sensação ao assisti-lo. O episódio poderia ter se encaixado melhor no início ou meio da temporada. Estamos falando dos últimos episódios da temporada, onde as expectativas estão altas e a tensão na trama também. Muita coisa importante poderia estar acontecendo e sendo mostrado, mas quase nada progrediu na trama neste episódio.

Quem teve melhor desenvolvimento foi Caitlin. A personagem tem lutado para trazer Nevasca de volta. Ela, ao menos, conseguiu perceber que não a perdeu por completo. De alguma forma ela ainda está dentro de si, só basta descobrir como chegar até ela. Quase como se a personagem tivesse passando pela descoberta de sua outra personalidade, tudo de novo. Se não no próximo episódio, acredito que na finale veremos Nevasca congelando tudo de novo.

Íris se mantém sem graça e tendo ideias absurdas. Eu não sei o que foi pior: Íris ter a “brilhante” ideia de expor DeVoe através de um artigo, ou Barry e cia aceitar a publicação. Será que em nenhum momento alguém competente pensou no pânico que isso poderia causar? Nem mesmo Joe, um policial? E outra, para a população o vilão não estava morto até então? Como aceitaram a notícia numa boa e ainda passaram a ajudar na localização dele? Os roteiristas deixaram o bom senso de lado por preguiça…

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Íris continua dizendo ao Flash, o super-herói, o que fazer. Ainda por cima como se livrar do veneno. Sério? Ele aprendeu esse truque a muito tempo atrás. Por favor, tirem ela dos STAR Labs e voltem ela como repórter! Katee Sackhoff teve sua participação mais fraca até aqui. Com uma atuação ainda mais cartunista em um episódio sem grandes acontecimentos acabou não agregando nada a personagem. A cena do “ainda existe um lado bom em você” soou totalmente clichê e fora de timing. O Conselho dos Harrisons, apesar de engraçado, continua sendo um total desperdício de tempo em tela.

Imagem: The CW/Divulgação

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Muitos desses pontos precisam ser revistos para a próxima temporada. Essa quarta temporada teve uma melhora em relação a sua antecessora, mas ainda é preciso mais. Por se tratar de uma série de temporadas completas (20 e poucos episódios), talvez tenham entregado os pontos (os planos de DeVoe e etc) um pouco cedo demais. Por não terem tanto conteúdo, muita coisa acaba se estendendo ou enrolando demais.

Agora é torcer para que os dois últimos episódios concluam esta temporada de forma satisfatória. Em recente entrevista, um dos produtores revelou que além de descobrimos a identidade da garota misteriosa, teremos ainda dois cliffhangers e a revelação de quem será o grande vilão da quinta temporada. Continuo com grandes expectativas e tenho esperança que teremos excelentes episódios.

CURIOSIDADES:

– O título do episódio se refere ao filme “Harry and the Hendersons” (em português: Um Hóspede do Barulho, 1987).

– Referências Nerds:

  1. Amunet chama Barry de David Caruso, ator que interpretou Horatio Caine em CSI: Miami.
  2. Quando questionado sobre Amunet, Norvack diz “For all I know, the witch is dead”, referência a O Mágico de Oz.
  3. Sobre os poderes de Norvack, Cisco diz “Eye snakes. Why did it have to be eye snakes?”. Referência a frase de Indiana Jones “Snakes. Why did it have to be snakes?” em Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida (1981).
  4. Quando descobrem que Amunet adquiriu seus poderes durante um voo, Caitlin diz “never made it to it’s final destination”. Referência a Premonição (Final Destination, 2000).
  5. Joe compara o novo esconderijo de Amunet com o do filme A Grande Jogada (Molly’s Game, 2017).
  6. H. Wells diz que já teve uma experiência com uma torta de maçã quente, referência a American Pie (1999).
Sobre o autor
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Álefe Cintra

Jornalista e apaixonado por séries. Tem a mesma profissão de Clark Kent, usa óculos parecido, mas infelizmente não é super-herói. Grande fã de séries de super-heróis e fantasia. No Mix de Séries escreve as reviews de Arrow e The Flash.

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