Crítica: TWD começa a mostrar os sinais da guerra no episódio 8×11
Review do décimo primeiro episódio da oitava temporada de The Walking Dead, da AMC, intitulado "Dead or Alive or".
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The Walking Dead está caminhando para a guerra final. Parece bobo dizer isso, não é? Afinal esta tal guerra foi prometida desde o último episódio da temporada anterior. Contudo, quando relacionamos o conteúdo que foi apresentado neste último episódio com os quadrinhos, já sabemos que o grupo de Negan (Jeffrey Dean Morgan) está caminhando para Hilltop, a fim de encontrar Rick (Andrew Lincoln) e companhia. Mas sem mais enrolações. Vamos ao episódio…
Novamente dividido em vários núcleos, tivemos a chance de assistir Daryl (Norman Reedus) e o grupo de Alexandria se dirigindo – da maneira mais difícil – até a comunidade de Maggie (Lauren Cohan). O drama maior aqui está entre Dwight (Austin Amelio) e Tara (Alanna Masterson). Para ela, o rapaz não deveria ter a chance de mudar de lado depois de se aliar ao inimigo. Soou estranho para você? Para mim também e eu explico com prazer. Por um acaso Tara se esqueceu que fez parte do grupo do Governador (David Morrissey) durante a batalha da prisão? Que custou a morte de Hershel (Scott Wilson) e mais um monte de outros sobreviventes? É um tanto quanto ridículo ouvir a personagem dizer aquilo ao Dwight, mesmo depois da morte de Denise (Merritt Wever). Mas enfim, os dois se separam do grupo, ele é quase morto pela “mocinha” e, no fim, arrisca a própria vida para despistar os salvadores que estão a caminho.
Boa líder?
Por falar em Maggie, mais uma vez podemos perceber a clara evolução da personagem até agora. Ela consegue ir além e tomar decisões um tanto arriscadas em relação à situação em que ela e seu grupo vivem. Depois de muito relutar, ela divide comida com os prisioneiros e os deixa sair, de dois em dois, para se exercitar e descansar devidamente. Se isso será um erro, só saberemos mais tarde, quando Negan e os Salvadores chegarem lá.
E, em meio a isso tudo, tivemos o Padre Gabriel (Seth Gilliam) e Dr. Carson (R. Keith Harris) fugindo do Santuário. Com uma infecção grave, o padre teve sérios problemas para enxergar durante este episódio, podendo ficar cego de maneira permanente. Contudo, sua fé em Deus o manteve longe da maioria dos problemas e, de alguma maneira milagrosa, conseguiram suportar os obstáculos até serem pegos pelos Salvadores. Em uma tentativa de ato heroico, Dr. Carson acaba morrendo e, assim, o Gabriel é levado até o posto avançado de Eugene (Josh McDermitt), que está com uma equipe produzindo munição. Já cheguei a dizer que odeio o Eugene? Caso não, segue em anexo a minha revolta com a imbecilidade do personagem!
Por fim, tivemos Negan com a brilhante ideia de infectar as armas do grupo com sangue e vísceras de Walkers. Dessa maneira, um simples contato com o sangue de um sobrevivente poderia ser fatal. Isso nos caminha a mais e mais confrontos, com direito a algumas reviravoltas.
Pontos fortes do episódio:
- Daryl percebeu que deve manter a calma após observar Judith;
- Rosita (Christian Serratos) está novamente sensata, como a conhecemos antes da morte de Abraham (Michael Cudlitz);
- Enid (Katelyn Nacon) ficou desolada quando soube da morte de Carl (Chandler Riggs), o que nos dá aquela pontinha de tristeza ainda.
No geral, tivemos mais um episódio mediano, e acredito que assim a série se estenderá até o último, quando finalmente tivermos a conclusão da guerra. Abaixo você confere a promo do próximo episódio. Comente conosco o que achou de The Walking Dead esta semana!
https://www.youtube.com/watch?v=MYGNtI1iCR8