Crítica: Vikings se perde na 5ª temporada com episódio arrastado

Review do décimo sétimo episódio da quinta temporada de Vikings, da History, intitulado "The Most Terrible Thing".

Imagem: History/Divulgação
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Nem com toda a matança na Islândia fez com o que o episódio de Vikings ficasse bom!

Eu esperava começar essa review de Vikings falando da decadência do personagem de Floki, mas isso já está bem claro para todos. O antigo construtor de barcos tinha uma missão até que genuína – selecionar algumas pessoas e levá-las para a “nova terra”. Entretanto, o arco do personagem é ruim desde que se iniciou. Os personagens “selecionados” são ruins, a temática é péssima e a história arrastada.

A vingança de Kjetill foi uma reviravolta interessante de assistir. Eu esperava por um desfecho diferente para Eyvind, mas não que sua morte tenha abalado. Pelo contrário, nenhuma morte na Islândia chocou o público. O por quê disso? Os personagens foram pouco trabalhados na série, não havia empatia ou conexão por eles. Nem a morte de Aud que se suicida foi triste.

Sendo sincera, eu tive que procurar pelos nomes dos personagens, ou não saberia dizer quem eram esses personagens. Claro, eu sei quem é a família “má” e a família “boa”. Eu sei que um dos filhos da “má” família se casou com uma das filhas da “boa” família, e então ela foi assassinada por sua família, e é por isso que toda essa vingança está acontecendo.

Imagem: History/Divulgação

Em Wessex, Judith conta a verdade sobre a morte de Aethereld

Ver Alfred enfim acordando, após um período doente, foi perfeito. A série precisa dele. E logo após já se depara com o funeral do próprio irmão traidor. Não que eu achasse que Judith levaria a mentira sobre a morte de Aethereld para Alfred, mas também não imaginava que a verdade viria daquela maneira. Não acho que ela deveria ter revelado a Alfred a verdade, não era necessário.

Kattegat  – Ivar x Hvitserk

Eu acreditava que nada poderia ser pior que o arco na Islândia. Surpresa, a trama em Kattegat é ainda pior. Nada mais acontece, é apenas Ivar se incomodando com a presença de Hvitserk e impondo ainda mais ódio e medo em seu povo.

Entendo que Hvitserk diga que escolheu apoiar Ivar, mas, após tudo que vem acontecendo, não seria sensato deixá-lo? Após quantas ameaças você se vira contra um irmão? Ivar vem mostrando desde sua primeira aparição que nada mais importa a não ser poder. Ainda espero ansiosa o momento que o vidente prometeu a Hvitserk: “Você esta destinado a algo grande”. Enquanto isso, o personagem continua estagnado e sem pretensão de evoluir – ou fugir.

Um possível triangulo amoroso em York?

Eu jurei que não falaria mais do plot do Bjorn, cada episódio com uma mulher e nada mais do que isso acontecendo. Contudo, parece ser essa – mais uma vez – a história de Ironside. Mas dessa vez com algo que pode ser interessante: Harald em sua cola.

O problema aqui é inserir uma personagem nova com tamanha importância. Gunnhild acabou de chegar, não sabemos nada sobre ela – nem mesmo o porquê de todos a querem. E aí fica pior: A união de Bjorn e Harald era o que mantinha acesa o lado Viking guerreiro da série, atrás de sangue, lutas e até mesmo a dúvida sobre de qual lado estaria mesmo Harald – Ironside ou The Boneless.

Então entra Gunnhild, trazendo todo drama que não aguentamos mais… Chega!

Confira a promo do próximo episódio:

 

Sobre o autor
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Letícia Garcia

Paulista, jornalista e apaixonada por séries e futebol. Grey's Anatomy é a série da vida, mas também é fã de Spartacus, Supernatural, Vikings, Sons of Anarchy e Friends

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