CSI: uma série de investigação que merece ser lembrada

A coluna Memórias em Série desta quinta resgata a série CSI, que foi exibida durante 15 temporadas, e que em 2020 completa 20 anos.

CSI série de investigação.
Elenco original de CSI. Imagem: Divulgação.

CSI está completando 20 anos 

Pode não parecer, mas já fazem 20 anos que CSI chegou na televisão. E até hoje, quando falamos de séries policiais e investigativas, não podemos deixar de citá-las. Tendo sido exibida por 15 temporadas, no canal CBS dos Estados Unidos, a atração ajudou a construir uma das franquias de maior sucesso da história da TV. Além disso, foi escola para muita das séries atuais.

Criada por Anthony E. Zuiker, a série seguia um padrão procedural – aquele em que a série tem um “caso da semana” para resolver. E dentro dessa fórmula, implantou uma linha de raciocínio que muitas séries policiais seguiriam, nos anos seguintes.

Os episódios de CSI sempre começaram com algum vislumbre da cena do crime – antes dele acontecer. Com isso, de alguma forma, nos envolvíamos mesmo que rapidamente na vida da vítima. Logo depois, a equipe da Crime Scene Investigation chegava para agir, e com eles aprendemos o quão preciso o trabalho desta unidade pode ser. Antes de CSI, nunca a TV mostrara como acontecia uma investigação policial de assassinato, através da perícia. São dados, objetos, posições e muitos outros detalhes que passariam despercebidos aos olhos comuns – mas nunca de um CSI. Além disso, fomos apresentados também a famosa luz negra – que consegue ver sangue limpado, esperma que não estão mais ali, entre outros. Essas cenas, sem dúvidas, tornaram-se icônicas.

Ao longo do episódio, o público ficava matutando sobre o que teria acontecido, ou quem poderia ter matado. Utilizando uma fórmula no estilo “Scooby Doo“, o assassino acaba sendo sempre o menos suspeito.

CSI ao longo do tempo

Claro que, a medida que o tempo ia passando, a série foi evoluindo. Mais e mais aparatos tecnológicos eram inseridos, enquanto o orçamento da emissora crescia. Assim, mais cenas de ação e efeitos especiais eram colocados na série. Em menos de dois anos, CSI saltou da posição nº 11 para o programa nº 1 mais assistido da televisão. Em sua terceira temporada, chegou a bater a incrível média de 16.3 milhões de espectadores por episódio, sendo superada na quinta temporada – quando cravou 16.5 milhões.

Na décima temporada, por exemplo, fez o público parar na frente da TV ao exibir a cena de uma série de televisão mais cara da história – até então, utilizando o agora conhecido efeito bullet time, que havia sido popularizado alguns anos antes pelo filme Matrix. Relembre a cena abaixo.

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Com esse sucesso incrível, a emissora tentou ao máximo explorar a marca. Foram assim criadas as séries CSI: Miami, CSI: NY e, posteriormente, CSI: Cyber, que abordava apenas casos de crimes cibernéticos.

Sem dúvidas, CSI foi uma marca poderosa na televisão, e que conseguiu ao longo dos anos fidelizar uma incrível fã base.

Personagens inesquecíveis

Mas além de contar casos da semana, CSI também tinha um ingrediente muito importante para todo este sucesso: bons personagens. Sim, a galeria dos investigadores de cenas de crime eram ótimas. A começar pelo líder, Gil Grisson, interpretado pelo ótimo William Petersen. Excêntrico, e diferente de muitos outros personagens da TV, Grisson era apaixonado por plantas, biologia, e afins. Volta e meia, fazia comentários únicos que só poderiam ter saído de sua boca. Além disso, ele tinha um olho clínico muito bom que sempre ajudava a resolver misteriosos casos.

O personagem ficou na série ao longo de nove temporadas, embora tenha retornado para o episódio final da décima quinta temporada. Ele também teve um envolvimento com Sara Sidle (Jorja Fox), casal que o público torceu por anos. Além deles, outros nomes como Marg Helgenberger, George Eads e Gary Dourdan compuseram ao longo dos anos um time imbatível. Mas nomes consagrados como Laurence Fishburne, Ted Danson e Elisabeth Shue, tiveram o prazer de participar de algumas temporadas.

Eles também foram responsáveis por lançar uma tendência: óculos escuros. A cada temporada, eles alternavam os estilos dos óculos que eles usavam para ir nas cenas de crimes e, com isso, criaram muitas inspirações.

CSI uma série de investigação que merece ser lembrada
William Petersen em cena de CSI. Imagem: Divulgação.

Um legado

Mesmo que audiência tenha caído, nas últimas temporadas, CSI terminou em alta em 2015. Não para menos, é uma das séries mais reprisadas da história da televisão, tendo faturado bilhões ao longo dos seus anos. Agora, nos vinte anos da série, o canal CBS está cogitando resgatá-la para um especial com os atores originais da atração. Sem dúvidas, a nostalgia será grande (saiba mais destalhes sobre este retorno).

Não poderíamos terminar essa nossa homenagem a CSI sem mencionar a icônica abertura, que ao som de The Who marcou gerações. E mesmo que as séries derivadas tenham utilizado a mesma linha, junto a banda, ouvir “Who are You” virou símbolo de que era hora de assistir CSI.

Quantas saudades…

Atualmente, a série está disponível no Brasil no catálogo do Amazon Prime Video.

 

Sobre o autor
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Anderson Narciso

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014.Autor na internet desde 2011, passou pelos portais TeleSéries e Box de Séries.Fã de carteirinha de Friends, ER e One Tree Hill, é aficionado pelo mundo dos seriados. Também é fã de procedurais, sabendo tudo sobre o universo das séries Chicago, Grey's Anatomy, entre outras.

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