Dahmer: Netflix estreia outra série e gera mais polêmicas

Dahmer pareceu ganhar as páginas dos jornais novamente, da noite para o dia, após ser o tema de uma série ficcional da Netflix criada por Ryan Murphy. Em Dahmer: Um Canibal Americano, vemos o ator Evan Peters dar vida ao serial killer que aterrorizou os Estados Unidos, em uma onda de canibalismo sem igual.

A série, claro, gerou muitas polêmicas, principalmente por parte dos familiares da vítimas, que se sentiram feridos ao verem seus entes virarem personagens de uma série na Netflix. Da mesma forma, o modo como a história os retratou também lhes feriram. Só que agora, a Netflix resolveu polemizar mais uma vez com o assunto Dahmer, estreando uma nova série. Dessa vez, em formato documental.

Trata-se da nova temporada de Conversando com um Serial Killer, que traz gravações de Jeffrey Dahmer. No Brasil, o subtítulo da produção ficou “O Canibal de Milwaukee”.

Conversando com um Serial Killer dá novamente espaço para Jeffrey Dahmer

Nas temporadas anteriores da série documental, os serial killers Ted Bundy e John Wayne Gacy falaram sobre seus crimes através de suas próprias vozes. E, desta vez, Jeffrey Dahmer recebe o mesmo tratamento. A série, assim, consiste em três episódios de 60 minutos com gravações de entrevistas de Dahmer. Além disso, juntamente com novas entrevistas de várias pessoas envolvidas com o caso.

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No entanto, não haverá muitos familiares de vítimas em novas entrevistas. O diretor da série documental, Joe Berlinger, conversou recentemente com o Entertainment Tonight sobre quem apareceria n documentário. E ele confirmou que não haveria muitas novas imagens de parentes das vítimas falando sobre o que aconteceu. Observando, além disso, que a maioria dos abordados não estava, compreensivelmente, interessada em participar.

“A maioria não quis participar“, disse Berlinger. “A maioria não respondeu ou recusou, e eu posso entender o porquê.”

Com isso dito, Berlinger disse que a série documental trata a história verdadeira em relação às famílias. E insiste que é “contada com responsabilidade e sensível às vítimas”.

Dado o trauma que muitos familiares ainda sentem até hoje, e revividas pela série da Netflix Dahmer, Berlinger também entende se nenhum deles gostaria de assistir a nova série. Mas de qualquer forma, ele espera que ninguém se ofenda com a forma como a história é contada. Especialmente, quando se trata de as vítimas do assassino em série.

“Eu certamente não espero que eles assistam ao programa, mas se o fizerem, espero que sintam que tratamos seus entes queridos com respeito“, disse ele.

Mergulhe na história completa com as fitas de Jeffrey Dahmer

Um comunicado de imprensa da Netflix afirma que o objetivo da série documental é lançar “nova luz sobre a interseção de raça, classe, sexualidade e policiamento que deram origem a um dos assassinos mais notórios do século 20”.

Como Dahmer: Um Canibal Americano foi uma série roteirizada que, embora muito fiel à história real, toma algumas liberdades criativas, os espectadores podem querer conferir Conversando com um Serial Killer. Tudo isso, para entender melhor o que realmente aconteceu.

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De acordo com a sinopse, “Quando a polícia de Milwaukee entrou no apartamento de Jeffrey Dahmer, de 31 anos, em julho de 1991, eles descobriram o horrível museu pessoal de um serial killer: um freezer cheio de cabeças humanas, crânios, ossos e outros restos mortais em vários estados de decomposição e exibição. Dahmer rapidamente confessou dezesseis assassinatos em Wisconsin nos quatro anos anteriores.

Além de mais um em Ohio em 1978, bem como atos inimagináveis ​​de necrofilia e canibalismo. A descoberta chocou a nação e surpreendeu a comunidade local. Que ficou indignada com o fato de um assassino tão depravado ter sido autorizado a operar dentro de sua cidade por tanto tempo. Por que Dahmer, que havia sido condenado por agressão sexual de um menor em 1988, conseguiu evitar a suspeita e a detecção da polícia? Tudo usso, enquanto perseguia a cena gay de Milwaukee para vítimas, muitas das quais eram pessoas não-brancas?”.

Conversando com um Serial Killer: O Canibal de Milwaukee já está disponível na Netflix.

Italo Marciel

Redação

Jornalista por formação e publicitário por aproximação. Desde a graduação, circulo entre as duas áreas e isso me preparou para atuar com mais segurança e amplitude na Assessoria de Comunicação Política, área na qual trabalho desde 2013. Ao todo, já são são oito anos gerenciando a comunicação de parlamentares do legislativo municipal. Entre as minhas principais atribuições estão: criação e gerenciamento de conteúdo textual e visual (artes, fotos e vídeos) para redes sociais; planejamento de pronunciamentos; preparação de pauta para reuniões e entrevistas; relacionamento com a imprensa. Além disso, tanto tempo no meio me trouxe conhecimentos intermediários de assessoria parlamentar, onde auxilio na construção e revisão de projetos e no relacionamento com pastas do poder público de direto interesse dos mandatos. No Mix de Séries atua como jornalista e redator de notícias gerais, desde 2017. Também produz críticas e conteúdos especiais voltado para a área de streaming.

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