Crítica: Em episódios 5×17 e 5×18, S.H.I.E.L.D. nos entrega uma Destruidora de Mundos

Review do décimo sétimo e décimo oitavo episódios de Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D., da emissora ABC, intitulados "The Honeymoon" e "All the Roads Lead".

Imagem: Marvel Cinematic Universe Wiki/Reprodução
Imagem: Marvel Cinematic Universe Wiki/Reprodução

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Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. segue com sua quinta temporada a todo vapor e finalmente vemos que há mais planejado para o grand finale do que simplesmente despejar tudo o que vimos até aqui de volta em nossas telas.

Depois de uma série de excelentes episódios que jogaram com a quantidade exata de nostalgia para fazer toda essa segunda metade da temporada funcionar, justamente quando a “mágica” da coisa parecia estar desaparecendo, a série nos dá algo que nem sabíamos que queríamos: um primeiro showdown entre Ruby e Daisy.

Seguindo a tendência dos episódios anteriores “The Honeymoon” fez valer o título em vários momentos. O décimo sétimo episódio dessa quinta temporada trouxe todos os problemas que só um uso irônico para a ideia de lua de mel poderia ter. Seja Fitz-Simmons – e Yoyo no pacote – em sua loucura ou simplesmente pelo glorioso momento de May mandando a real para Coulson, o episódio definiu seu tom logo cedo.

Mas surpresa realmente foi a maneira como, assim como por baixo do nariz da S.H.I.E.L.D., eles passaram a trama da reprogramação neural de Talbot bem na nossa cara. O que foi brilhante! Mesmo considerando tudo o que Hale já nos mostrou, e a tendência o retorno de literalmente tudo nessa season, não esperava me deparar com a reprogramação mental. Well done.

“All the Roads Lead” soube continuar isso de maneira sutil, abrindo espaço para que essa reprogramação de Talbot tenha sido quase que uma sub-rotina num episódio que envolveu desde as vozes no Gravitonium até mais da loucura Fitz-Simmons. Na verdade, o décimo oitavo episódio da quinta temporada englobou de maneira extremamente efetiva tudo aquilo que precisávamos ver, com o extra de não deixar claro aquilo que Talbot tinha como missão até os últimos segundos.

O paralelo com a ideia de “destruidora de mundos” e com o nome do episódio em si foram uma surpresa a parte.

Contudo, vemos alguns desenrolares que eu não imaginei a princípio. Afinal, se Ruby foi infundida com Gravitonium, esperávamos que ela destruísse o mundo. Mas Yoyo a matou, o que liberou uma onda muito suspeita de Gravitonium. Será que é essa onda que causará as coisas? Ou será que Daisy, no confronto que está por vir com Qovas e Confederação é que terminará por provar a teoria de Fitz-Simmons de que as coisas não mudam?

Felizmente, S.H.I.E.L.D. se assegurou de aplicar sua fórmula da maneira correta, e nos corta o barato na hora exata, para garantir que voltaremos para ter as respostas. Warren morreu, Ruby também e agora Hale liberou a Confederação para aniquilar nosso time.

Como isso terminará? Talvez agora que estamos trilhando o caminho para onde todas as estradas levam, nos consigamos descobrir.

Sobre o autor
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Richard Gonçalves

Professor de Língua e Literatura, apaixonado por quadrinhos, música e cinema. Viciado em café, bons livros, boas animações e ocasionais guilty pleasures (além de conversas sem começo, meio nem fim). De gosto extremamente duvidoso, um Reviewer ocasional aqui no Mix de Séries e Colunista no Mix de Filmes.

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