Eu Odeio Natal é uma história real? A verdade por trás

Eu Odeio Natal, da Netflix, é uma série de comédia romântica italiana ambientada na época do Natal. A história segue Gianna, uma enfermeira solteira que enfrenta pressão familiar para encontrar um parceiro e se casar. Para evitar suas reclamações, ela mente sobre ter um namorado e concorda em apresentá-lo a eles no jantar de Natal. No entanto, faltando menos de um mês para as férias, Gianna sai em busca de um menino adequado para levar para casa. Mas quando todos os seus encontros são decepcionantes, ela se preocupa em encontrar o amor e enfrentar sua família.

Apresentando performances emocionantes de atores como Pilar Fogliati, Andrea Di Stefano, Alessio Praticò e Gabriele Falsetta, a série exala alegria natalina com seu cenário e visual. Além disso, a natureza imperfeita da protagonista, seus ideais de amor e sua busca pelo parceiro perfeito dão a muitos na plateia algo com o que se relacionar.

Naturalmente, isso nos faz pensar se Eu Odeio Natal tem alguma conexão com a realidade. Então, te contamos tudo!

Eu Odeio Natal é uma história real?

Não, a série da Netflix Eu Odeio Natal não tem base em uma história real. Na verdade, ela é um remake italiano da primeira série norueguesa da Netflix, ‘Home for Christmas’, dirigida por Per-Olav Sørensen. Aqui no Brasil, a série ficou conhecida como Namorado de Natal.

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O conceito da série foi derivado de uma ideia dos estudantes de publicidade Amir Shaheen e Kristian Andersen, que o apresentaram a uma produtora chamada The Oslo Company como parte de seu projeto escolar. Com base em um resumo dado a eles em um encontro de estudantes, a dupla inicialmente teve uma ideia para um calendário de Natal da TV nórdica para a emissora NRK.

Surpreendentemente, a The Olso Company gostou da proposta de Amir e Kristian e os contratou como estagiários; A Netflix acabou pegando a ideia do programa Norweigan. Em uma entrevista em dezembro de 2019, Amir compartilhou seu processo de desenvolvimento do conceito e disse: “Acho que o que a Oslo Company realmente gostou na ideia foi que abordamos algo sobre o qual as pessoas podem não falar muito. Essa pressão, se você é uma garota perto dos 30, precisa arrumar um emprego, ter filhos, casar. Então pegamos essa pressão, como um garoto pode sentir, e a colocamos em um contexto engraçado.”

“Lembro que sentamos na sala de aula e trabalhamos nisso depois da escola. Concordamos que era uma menina porque dava mais ânimo à série. Pensamos em um menino, mas achamos que seria muito frívolo”, acrescentou Amir sobre a escolha de uma protagonista feminina para a história. Ele e Kristian divulgaram ainda como não assistiram a nenhum filme de Natal. E, dessa forma, se inspiraram nos programas de comédia da TV norueguesa para criar o conceito no último minuto.

Kristian declarou: “Queríamos alcançar um grupo-alvo bastante amplo para alcançar o maior número possível de pessoas. Queremos criar situações com as quais as pessoas possam se identificar, que muitas vezes podem ser mesquinhas e exageradas, mas que também sejam sérias com humor. Então pensamos: ‘Skam’, ‘Side om Side’, ‘Helt Perfekt’, ‘White boys », por que todos estão indo tão bem? Sim, é por causa dessa atmosfera.” ‘I Hate Christmas’ traz seu sabor distinto para a mesa, apesar de se ater principalmente à narrativa do programa principal.

O que Eu Odeio Natal explora

Ambos as séries apresentam uma imagem realista do amor moderno, em que as pessoas geralmente sucumbem à pressão dos colegas e às expectativas da família e se contentam com menos.

Além disso, quebra o mito de um amante perfeito e explora como relacionamentos saudáveis são construídos com base no respeito e no terreno comum. Da mesma forma, explora como o amor próprio e a aceitação são traços fundamentais a serem desenvolvidos na vida adulta. Pois a falta deles pode levar a decisões impulsivas e decepções.

Portanto, embora Eu Odeio Natal seja fictício, ele retrata autenticamente o namoro moderno por meio de seu ritmo constante e personagens adoráveis.

Italo Marciel

Cearense, 28 anos. Jornalista especialista em Assessoria de Comunicação. Viciado em séries desde que se entende por gente e apaixonado por cinema. O cara que fica feliz em indicar uma boa série ou um bom filme para os amigos.

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