Filme sobre Moisés vira fenômeno da noite pro dia na Netflix
O longa de 2014, Exodus: Gods and Kings, com Christian Bale chegou na Netflix e virou fenômeno em poucas horas.
Desde seu lançamento em 1º de janeiro na Netflix, “Exodus: Gods and Kings” tem sido um verdadeiro fenômeno. O épico bíblico, estrelado por Christian Bale no papel de Moisés, rapidamente escalou para o Top 3 da plataforma, surpreendendo espectadores e críticos com seu rápido sucesso.
O filme abre com Moisés (Christian Bale) e seu irmão Ramsés (Joel Edgerton) defendendo o Egito, governado pelo pai de Ramsés, Seti (John Turturro). A narrativa ganha profundidade quando Moisés, descobrindo sua verdadeira origem judaica, é exilado e se torna líder dos judeus, desafiando o império egípcio com a ajuda de um Deus irado. “Exodus” se destaca não apenas por seu enredo bíblico, mas também por ser mais uma produção de grande orçamento de Hollywood baseada em histórias religiosas.
A performance de Christian Bale como Moisés é notável, trazendo credibilidade ao papel. No entanto, o personagem Ramsés, interpretado por Joel Edgerton, não consegue transmitir a vilania esperada, um aspecto que parece ser mais uma falha do roteiro do que da atuação.
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A segunda metade de Exodus: Gods and Kings, que inclui as pragas e o desfecho, é particularmente impressionante, com uma apresentação emocionante e visualmente deslumbrante. A direção de Ridley Scott garante uma experiência cinematográfica épica, com cenários majestosos do Egito antigo e uma fotografia excepcional.
A utilização de CGI é, em sua maior parte, eficaz, trazendo à vida a grandeza do Egito antigo. Porém, há momentos em que o uso de tela verde é evidente. A trilha sonora é competente, mas não tão marcante quanto se esperava. Um dos principais pontos fracos do filme é como ele representa Deus como uma criança mensageira, uma escolha que diluiu o impacto que poderia alcançar um ponto ainda maior, se fosse uma abordagem mais tradicional – talvez, a utilização de uma voz poderosa, como a de Liam Neeson.
O filme, no entanto, não é isento de críticas. A primeira metade parece lenta e menos envolvente após a batalha inicial. Além disso, o clímax do filme, a divisão do Mar Vermelho, surge de forma anticlimática, uma escolha surpreendente diante do potencial dos efeitos visuais modernos e a direção de Scott.
Apesar dessas falhas, “Exodus: Gods and Kings” é uma obra que vale a pena assistir. Seu sucesso na Netflix indica que, independentemente das críticas, há uma apreciação geral pela grandiosidade e pela abordagem épica da história. O filme é um convite para entrar com uma mente aberta e experimentar uma versão moderna e visualmente espetacular de um conto bíblico clássico.