Grande problema de Emily em Paris continua na 3ª temporada
Com nova temporada, parece que Emily em Paris insiste em permanecer no erro. Confira o grande problema da série da Netflix.
Emily em Paris retornou para sua terceira temporada, mas parece que os roteiristas, assim como o criador Darren Star, não se importaram em corrigir alguns dos maiores problemas da série.
Além de continuar completamente irrealista e espalhafatosa, Emily em Paris insiste nas tramas sem fundamento, rasas e completamente bobas, taxando costumes e mostrando um lado da França que raramente existe.
Explicando o grande problema de Emily em Paris
Emily é a heroína mais ignorante e desagradável de todos os tempos. Ela veio para Paris em sua pequena bolha, tentou fazer uma “revolução” nos costumes franceses e não percebeu quando errou.
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É só se lembrar de como ela se comportou no restaurante na primeira temporada, quando ela disse: “Talvez eu possa ensinar a cozinheira sobre atendimento ao cliente”. Aliás, ela mesmo está morando em Paris há 7 a 8 meses e é completamente analfabeta em francês.
Outro ponto é que na 1ª temporada ela não sabia respeitar os limites (tirou foto do hambúrguer de alguém). E assim como na segunda temporada, ela também não se redimiu na terceira temporada. Aliás, ela é tratada como uma princesa todas as vezes e resolve magicamente todos os problemas.
Já no campo do romance, outro ponto chato é que, literalmente, todo homem na cidade de Paris está absolutamente apaixonado por Emily porque ela é “diferente” de todas as outras garotas francesas básicas. E isso se torna cansativo, diante de um roteiro fraco.
Roupas continuam exageradas
Vale ressaltar que é impossível Emily sustentar seu padrão e estilo de vida em Emily em Paris, apenas com o seu salário. Claramente ela vive de posses. Isso porque ela usa estilistas o tempo todo, que são extremamente caros, fugindo completamente da realidade da personagem. Aliás, todas as roupas que ela usa, como a da festa de Pierre Cadeau na terceira temporada são bem estranhas.
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Aliás, é possível parecer chique e elegante ao mesmo tempo. É só olhar para o figurino de Camile, que é um dos mais impecáveis da série. Ah… e por favor, alguém precisa dizer a Emily que desfilar pelas ruas de Paris vestindo Chanel e roupas de grife não é cultura francesa. E isso vem de alguém que nunca esteve na França, mas que gosta de aprender sobre história.
Talvez a própria Emily precise ser educada e então ela pode enfiar seu “ponto de vista americano” goela abaixo dos outros.
Se existia alguma esperança da 3ª temporada de Emily em Paris arrumar qualquer erro da série, desista. A impressão de que nada funciona permanece, cercada de um roteiro pobre, que é camuflado em um momento por interpretações interessantes (como a da personagem Sylvie), em outro por situações extremamente caricatas como as de Madeleine.
Ao final do episódio, a pergunta que o espectador se faz é: “para que eu continuo a assistir isso”? Essa é uma resposta que ninguém sabe.