Grey’s Anatomy, Mandalorian e mais: os melhores episódios de 2020
O Mix de Séries elege os dez melhores episódios de 2020. Histórias que divertiram e emocionaram em Grey's Anatomy, Mandalorian e mais.
Confira os melhores episódios das séries em 2020, incluindo Grey’s Anatomy, Mandalorian e Euphoria
Que ano para a televisão, poder celebrar títulos como The Mandalorian, Euphoria, e até mesmo séries mais longas como Grey’s Anatomy… Enquanto o resto de 2020 se desmanchava, a TV permaneceu como um dos alicerces da cultura mundial. Trancados em casa, foi à televisão que recorremos. E ela não decepcionou. A prova você confere na nossa lista com os dez melhores episódios do ano.
Consideramos apenas episódios lançados entre janeiro e dezembro de 2020. Abaixo, você confere a nossa seleção em ordem alfabética.
Bagman, Better Call Saul
Ainda que toque alguns tons abaixo de Breaking Bad, Better Call Saul também atinge notas surpreendentes. Bagman, oitavo episódio da quinta temporada, é um dos que mais se aproxima da abordagem da série-mãe, ao passo que mantem-se fiel às características próprias de sua narrativa. Na trama, dirigida por Vince Gilligan, Saul deve fazer uma entrega no deserto. O perigo é iminente e não demora a chegar. Sorte do advogado é que no meio do caminho havia um Mike. Trata-se, portanto, de um irretocável estudo de dois personagens memoráveis, além de uma competente investida na ação e no suspense enervante.
What I Know, The Boys
Para uma série que frequentemente anda na corda bamba do exagero, criar um clímax pode ser complicado. Mas The Boys, competente como é, encontra meios de surpreender e entregar o que a audiência espera. Num desfecho que começa e termina com o pé na porta, The Boys não perde tempo em divertir e costurar alguns pertinentes comentários sociais. Assim, como comentamos em nosso post sobre os melhores dramas, a série da Amazon tem salvado os heróis no audiovisual, deixando no chinelo as superproduções do Cinemas.
War, The Crown
Mesmo que se ancore na verborragia de seu roteiro e no interior de seus salões e quartos, The Crown é explosiva ao ponto de se permitir um finale chamada Guerra. Isso porque o drama da Netflix é dinamite pura ao explorar as complicadas relações dos membros da família real britânica. A aguardada quarta temporada termina deixando o tradicional gostinho de quero-mais, garantindo o retorno para um imperdível quinto ano. Na linha de frente está Emma Corrin, a maior descoberta da série.
Trouble Don’t Last Always, Euphoria
O arrojo visual e narrativo de Sam Levinson em Euphoria é tanto, que o diretor/roteirista se permite construir um episódio inteiro baseado em uma conversa. A habilidade na construção dos diálogos e atrás das câmeras é tanta que o capítulo especial, com uma hora de duração, jamais perde ritmo ou dinamismo. É um belíssimo agrado aos fãs que ainda funciona no cânone, já que nos fornece importante informações sobre a personalidade de Rue.
You’ll Never Walk Alone, Grey’s Anatomy
Grey’s Anatomy é o tipo de séries que, volta e meia, esfrega na cara do público o porquê de estar há 17 temporadas no ar. “You’ll Never Walk Alone” não só resgatou um dos personagens mais amados da série, George O’Malley (T.R. Knight) como também trouxe reflexões de vida e morte tão necessárias em um momento como este. Foi quase como uma sessão de terapia gratuita, que ao mesmo tempo em que confortou o público, neste momento tão difícil, igualmente serviu como um fator nostálgico para celebrarmos Grey’s Anatomy como o maior drama médico da TV.
The Beast in the Jungle, The Haunting of Bly Manor
Nenhum episódio de Bly Manor chegou perto da genialidade de Two Storms, o inesquecível capítulo de Hill House. The Beast in the Jungle, entretanto, chega perto. A finale do segundo ano resume o que há de melhor no projeto e na filmografia de Mike Flanagan: o horror jamais ofusca o desenvolvimento e o lado humano dos personagens. O último capítulo funciona não pelos sustos ou fantasmas, mas pela belíssima relação de Dani e Jamie.
Rewind 1921, Lovecraft Country
Assim como no livro no qual se baseia, Lovecraft Country tem capítulos que funcionam impecavelmente de forma isolada. Cada episódio se debruça em um personagem ou história específica para desenvolver seus temas. O ápice chega em Rewind 1921, que explora o massacre de 1921 em Tulsa. Na mais alinhada relação entre realidade e ficção proposta pela série, o episódio encontra tempo para brincar com viagem no tempo, ao passo que mantém o forte discurso social. É a síntese de tudo o que funciona na imperdível superprodução da HBO.
The Jedi, The Mandalorian
Dave Filoni é um dos caras que melhor entende a potência visual e narrativa de Star Wars. Note como os episódios dirigidos pelo sujeito parece mais vibrantes e impactantes que os demais. Os duelos com sabre de luz parecem mais enérgicos e os planos mais reverenciais. Ao trazer Ahsoka Tano para o mundo live action, Filoni se diverte como se fosse criança, criando sequências de tirar o fôlego. Em um temporada cheia de capítulos memoráveis, The Jedi se sobressai por trazer todo o alcance que Star Wars ainda pode atingir.
Lovers Rock, Small Axe
Ainda haverá muita discussão acerca da categorização de Small Axe e suas histórias. Muitos incluem os episódios do projeto nas listas de Melhores Filmes, enquanto outros garantem a presença dos capítulos entre as séries. O fato é que Small Axe é um conjunto de filmes lançado na TV. Dito isso, a empreitada de Steve McQueen traz uma das maiores joias do audiovisual em 2020: Lovers Rock. Na trama, que se desenrola durante uma única noite de festa em Londres, vemos a juventude negra pulsar em liberdade e identidade. A sequência de Silly Games já entrou para a história. Você saberá quando vê-la.
Autumn, The Third Day
2020 teve de tudo, até mesmo um episódio de 12 horas, transmitido ao vivo direto de uma ilha. The Third Day é um projeto estranho, mas belíssimo, que arrisca tanto temática quanto visualmente. Autumn, o tal capítulo de 12 horas, é uma das empreitadas mais corajosas e bem sucedidas da TV dos últimos anos. A qualidade da transmissão só empalidece se comparada à fotografia e direção de Marc Munden, que se mantêm irretocáveis a cada segundo. No topo de tudo, Jude Law tem aquele que é, possivelmente, o melhor momento de sua carreira. Entrega total e talento inquestionável em uma experiência única.
E então, o que você achou da nossa seleção? Deixe nos comentários e, igualmente, continue acompanhando as novidades do Mix de Séries.