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“Nada, eles disseram, é mais certo que a morte. E nada é mais incerto, do que a hora de morrer.”
Pessoas com demência/Alzheimer podem ter alterações de comportamento, o que pode originar alguns comportamentos agressivos. Isso pode ocorrer por conta de acontecimentos e fatores no ambiente, causando assim o desconforto da pessoa. O que é certo, é que cada pessoa com demência reagirá as circunstancias da sua própria maneira.  Depois de todo essa explicação da medicina, vamos fingir que estamos no mundo fantástico de Grimm… O que aconteceria se essa pessoa com demência fosse um Wesen?
Grimm teve em seu décimo episódio, o melhor de toda a sua última temporada. Tivemos um caso da semana extremamente interessante, assuntos bem relevantes sendo mostrados, e tudo isso foi contado de forma que pudéssemos ter empatia e nos permitir sentir a emoção que os personagens sentiram. É algo que venho repetindo desde o inÃcio da temporada. É para ter casos da semana? Beleza, vamos ter. Mas que esses casos sejam relevantes, sejam interessante e que eles justifiquem porque estão sendo usados em detrimento à trama principal, e esse décimo episódio se justificou muito bem.
O episódio nos mostrou também um pouco mais de como a comunidade Wesen funciona. Afinal, pessoas com esses dons que vivem há milênios em sociedade, e mesmo assim nunca foram descobertos por humanos, devem ter leis bem severas, porém, Grimm sempre foi pobre quando a questão era explorar a sua mitologia. Wesens, na terceira idade, nunca haviam sido mostrados, e se esses idosos tivessem uma doença que os impedissem de controlar a sua transformação? A ideia de mostrar esse Wesen “anjo da morte”, aqui batizado como padrinho, foi muito interessante. E a forma como essa história foi contada desde a sua introdução, até o seu desfecho foi emocionante. Não me recordo de ter chorado assistindo Grimm, mas isso ocorreu nesse episódio.
Outro destaque é as mensagens que a série passou em seus dois últimos capÃtulos. Se no nono episódio falamos sobre degradação da natureza, aqui foram as pessoas que possuem demência que tiveram destaque. É Grimm mostrando que também possui relevância social!
A trama nos apresentou dois casos, aparentemente distintos e sem ligações entre eles. Causou um pouco de estranheza, fiquei com a sensação que Grimm, mais uma vez, iria construir uma narrativa maior do que aquela que ela é capaz de contar. Felizmente, não foi isso que aconteceu. O episódio teve uma história sólida e até mesmo séria, que foi uma verdadeira lufada de ar fresco no mar de episódios ruins que nós estávamos tendo. Fica aqui a esperança que essa reta final siga no mesmo nÃvel.
Go, Juliette Go: Parece que Alice Através do Espelho vem aÃ!
Go, Juliette Go 2: Ver Adalind e Eve se dando tão bem e ajudando uma a outra é impressionante. Será que rola um ménage à trois?