Halo terminou 2ª temporada gerando discórdia entre fãs
Crítica com spoilers da segunda temporada de Halo, disponível no Paramount+. Série gera discórdia entre os fãs.
A segunda temporada de “Halo” no Paramount+ concluiu sua jornada prometendo uma grandiosa terceira temporada. O episódio final, adequadamente intitulado “Halo”, introduz uma mudança abrupta para o gênero de terror, sinalizando a chegada de mais um icônico inimigo da franquia. Apesar de ter sido uma temporada de altos e baixos, o episódio final se destaca não só pela qualidade, mas também pela fidelidade ao material original.
Desde a instalação de um novo showrunner, a segunda temporada pareceu corrigir o curso em relação à primeira. Mantendo as linhas narrativas e arcos de personagens já estabelecidos. No entanto, houve tropeços, especialmente nos episódios intermediários, tanto no ritmo quanto na qualidade geral, conforme a temporada buscava resolver elementos menos importantes da primeira temporada. Agora, com a conclusão da segunda, o futuro de “Halo” na plataforma parece mais promissor, apesar de alguns obstáculos notáveis pelo caminho.
O ponto central da segunda temporada foi a queda de Reach, uma das colônias mais vibrantes da humanidade no espaço. Após o devastador ataque dos invasores alienígenas conhecidos como Covenant, o espartano renegado John-117, ou Master Chief, empreende uma missão para impedir que os extraterrestres obtenham uma arma mítica capaz de aniquilar a humanidade. Essa jornada se desenrola enquanto figuras corruptas lideram o Comando Espacial das Nações Unidas (UNSC), complicando ainda mais a situação.
Dentre os adversários internos, destacam-se o Coronel James Ackerson, responsável pelo lançamento de um novo programa Spartan, e a Almirante Margaret Parangosky, que oculta propósitos sombrios por trás do programa. Paralelamente, o Covenant enfrenta problemas internos devido a disputas relacionadas a Makee, uma humana adotada por eles, cujas visões são desencadeadas por um artefato dos Forerunners.
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A ação é onde a segunda temporada de “Halo” realmente supera sua predecessora, com espetáculos mais frequentes e sequências mais longas que refletem melhor o material de origem dos videogames. Esse diferencial se mantém no episódio final, apesar de não alcançar a mesma intensidade da queda de Reach. O ponto alto é o confronto entre Master Chief e o Arbiter, uma luta pessoal que vinha se formando desde o início da temporada.
Porém, o episódio final não é isento de falhas, especialmente na escrita, que nem sempre atende às expectativas. O final da temporada, com duração de 53 minutos, aborda uma quantidade impressionante de conteúdo de maneira apressada, deixando a desejar na resolução de alguns fios narrativos e no desenvolvimento de personagens.
Entre os destaques, a atuação de Kate Kennedy como Kai brilha intensamente, entregando um dos momentos mais emocionantes do episódio final. Enquanto isso, a representação de Master Chief continua a ser um ponto de discórdia entre os fãs. Com apenas vislumbres de desenvolvimento para o personagem conforme conhecido nos jogos.
Olhando para o futuro, o episódio final da segunda temporada prepara o terreno para a série, sugerindo desvios significativos do material original dos jogos. Enquanto a segunda temporada mostra melhorias em relação à primeira, seus piores hábitos continuam presentes, limitando o potencial da série. A expectativa é que uma potencial terceira temporada continue na direção certa, superando as falhas existentes e explorando novas possibilidades narrativas com mais coesão e profundidade.