
Imagem: Netflix/Divulgação
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Essa narrativa lenta, que beira muitas vezes à monotonia é um charme que essa série sabe trabalhar como poucas. Clara que um episódio de retorno traria muitos mais elementos para prender nossa atenção, mas isso não tira o mérito do que acompanhamos no capítulo 54. Apenas dessa vez nos deparamos com um cenário mais estabilizado e um foco maior nas artimanhas que ocorrem dentro da Casa Branca. Exemplo principal vai do encontro entre o presidente e os Governadores.
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Francis nunca perdeu uma única oportunidade para externar seu poder e o quanto é manipulador. Vemos isso a cada evolução apresentada e desde que ele matou o pobre cãozinho na series première eu soube que ele não tinha mais volta deste caminho que trilha. A incitação ao terror continua forte e para dar base ao que quer, dessa vez se infiltram na internet. O ataque, creditado aos terroristas da OCI, tinha como missão forçar a aprovação da declaração de guerra. Efeito garantido!

Imagem: Netflix/Divulgação
Ponto positivo para a introdução, que contou com a “mistura de faces” entre Frank e Claire. Mais um tipo de manobra política das quais sequer imaginamos, mas que é utilizada (embora eu ache bizarro). Vemos também todo o cuidado que a relação entre a atual primeira dama e Tom vem recebendo. Essa aproximação cada vez mais forte entre os dois chegou a um ponto ótimo com a troca de insinuações sobre o necessitar de cuidado. Como sempre qualquer relacionamento de Claire apresenta pontos cegos que são repassados a limpos em novas oportunidades.
Doug sempre foi o personagem mais intrigante desde Zoe Barnes (saudades) na primeira temporada. Essa fidelidade não rompida nem por bilhões se mostra algo perigoso para ser explorado. A cada passo vemos aumentar a participação dele e suas articulações nos bastidores aos poucos lembram as primeiras do próprio Frank. Seria muito pedir para que eles se tornem inimigos? Aposto que seria uma ótima abordagem.
Agora me digam o que foi este final? Foi muito bom! Vemos o quão longe chegam os Underwoods pelo poder. Mesmo que Frank esteja na linha de frente, sabemos bem que o desejo de ascensão a um posto mais alto é de Claire. Isso foi brilhantemente explorado na temporada passada, por isso dessa vez vemos apenas seu trabalho ser conivente com o do seu marido, pelo menos até agora.
Cartas na mesa: Não gostava de abóboras. Até agora…
Cartas na mesa 2: “Including section bla-blah of the blah-blah act and section blah-blah”
Cartas na mesa 3: Francis perde mais um crush. Adeus, Tim Corbet!
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Achando interessante essa artimanha que os Underwood vem jogando, em relação a Guerra, e como eles estão manipulando o Conway.
Entretanto, a narrativa lenta está prejudicando o andamento da “maratona”. Se no ano passado eu terminava um episódio já querendo devorar o próximo, neste eu estou apenas “ok”.
Talvez seja o efeito Brasília…
Quero essa eleicao logo de uma vez… Essa coisa devagar me irrita agora que estou em mais da metade da temporada :/