Logan | Segredos do final explicado: Logan morreu mesmo?

Desde a sua estreia em 2000, Hugh Jackman se tornou praticamente sinônimo de Wolverine, oferecendo uma performance consistente e aclamada ao longo dos anos nos filmes dos X-Men da Fox. Em 2017, “Logan“, que tem direção de James Mangold, ganhou anúncio como a última vez que Jackman interpretaria o icônico personagem (o que, por fim, acabou não sendo verdade).

Este filme, que rapidamente se destacou no gênero de super-heróis, traz um final que é não apenas emocionante, mas também carregado de simbolismo e significado profundo.

Uma Última Jornada Inspirada em “Old Man Logan”

“Logan” tem inspiração pela série de quadrinhos “Old Man Logan“, seguindo uma versão envelhecida do herói. No filme, vemos Logan tentando sobreviver em um mundo onde os mutantes foram quase erradicados.

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Ele cuida de um Charles Xavier (Patrick Stewart) gravemente doente, enquanto ambos vivem reclusos. A vida de Logan muda ao conhecer Laura (Dafne Keen), uma jovem com habilidades semelhantes às suas. Logan assume a responsabilidade de protegê-la dos Reavers, um grupo vilanesco que também criou um clone poderoso de Wolverine, o X-24.

O Sacrifício Final: Logan morreu mesmo?

O ponto culminante de “Logan” é a morte do personagem principal, em um ato de auto-sacrifício que é tanto heroico quanto trágico. Após séculos sendo protegido por seu fator de cura, Logan finalmente enfrenta sua mortalidade.

Este desfecho é profundamente agridoce, representando uma conclusão adequada não apenas para a jornada de Hugh Jackman como Wolverine, mas também para a melhor parte dos filmes dos X-Men da Fox.

Simbolismo e Legado

O filme está repleto de simbolismo, sendo um dos mais notáveis a referência ao faroeste “Shane”. Em uma cena, Laura e Charles assistem ao filme juntos, e Laura diz “não há mais armas no vale”, no elogio fúnebre de Logan. Esta citação vai além de uma simples referência cinematográfica; ela destaca os paralelos entre a jornada de Logan e a de Shane, ambos homens tentando escapar de um passado violento.

Laura citar “Shane” é uma forma de honrar o sacrifício de Logan, indicando que ela não será definida pela violência que marcou sua vida. Este momento sutil reflete a profundidade temática de “Logan” e como ele lida com o legado de seus personagens.

A Luta Final e o Significado de X-24

A batalha final entre o herói e X-24, o clone vilanesco, é carregada de significado simbólico. X-24 representa a violência sem sentido que sempre perseguiu Logan, e sua luta final contra esse clone é uma metáfora para sua batalha interna contra sua própria natureza violenta. Logan sacrifica sua vida para destruir X-24 e proteger Laura, mostrando que, no final, ele escolheu um legado de proteção e sacrifício em vez de destruição.

O Legado de Logan e Xavier

“Logan” também explora o legado de Charles Xavier. A morte de Xavier nas mãos de X-24 força Logan a confrontar seu próprio passado violento. Xavier, um mentor e figura paterna para Logan, encontra sua redenção ao ajudar a próxima geração de mutantes, assim como Logan faz com Laura. O filme sugere que o verdadeiro legado de um herói não está apenas em suas ações, mas nas pessoas que ele inspira e protege.

Conclusão

O final de “Logan” é um dos mais poderosos do gênero de super-heróis, entregando um desfecho digno e emotivo para um personagem que redefiniu o que significa ser um herói nos cinemas. A morte de Logan, enquanto brutal, é também um ato final de heroísmo que assegura seu legado como algo mais do que um simples assassino. Ele salva Laura e os outros jovens mutantes, garantindo que seu sacrifício não cairá no esquecimento.

Ao entregar um final carregado de significado, “Logan” não apenas conclui a história de Hugh Jackman como Wolverine, mas também eleva o gênero de super-heróis, mostrando que essas histórias podem ser profundamente emocionantes e impactantes.

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Anderson Narciso

Editor-chefe

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014. Autor na internet desde 2011, passou pelos portais Tele Séries e Box de Séries, antes de criar o Mix. Formado em História pela UFJF e Mestre em História da Saúde pela Fiocruz/RJ, Anderson Narciso se aventurou no mundo da criação de conteúdo para Internet há 15 anos, onde passou a estudar sobre Google, SEO e outras técnicas de produção para web. É também certificado em Gestão Completa de Redes Sociais pela E-Dialog Comunicação Digital, além de estudar a prática de Growth Hack desde 2018, em que é certificado. Com o crescimento do site, e sua parceria com o portal UOL, passou a atuar na cobertura jornalística, realizando entrevistas nacionais e internacionais, cobertura de eventos para as redes sociais do Mix de Séries, entre outros. Atua como repórter no Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Mix já cobriu eventos como CCXP, Rock in Rio, além de ser convidados para coberturas e entrevistas presenciais nos Estúdios Globo, Netflix, Prime Vídeo, entre outros. No Mix de Séries, com experiência de dez anos, se especializou no nicho de séries e filmes. Hoje, como editor chefe, é o responsável por eleger as pautas diárias do portal, escolhendo os temas mais relevantes que ganham destaque tanto nas notícias quanto nas matérias especiais e críticas. Também atua como mediador entre a equipe, que está espalhada por todo o Brasil. Atuante no portal Mix de Séries diariamente, também atende trabalhos solicitados envolvendo crescimento de redes sociais, produção de textos para internet e web writing voltado para todos os nichos.

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