Loki, 2ª temporada episódio 1: todas as referências escondidas

Confira todas as referências do primeiro episódio da segunda temporada de Loki, disponível no Disney Plus. Matéria com spoilers.

Loki 2 temporada referencias

O primeiro episódio da 2ª temporada de Loki, intitulado “Ouroborus”, retoma a jornada do Deus da Trapaça no MCU, repleto de referências e conexões com a franquia mais ampla. Aqui estão todas as referências e easter eggs que marcaram este episódio no Disney Plus.

Título do Episódio: “Ouroborus”

Loki 2 temporada
Imagem: Divulgação.

Loki encontra um novo agente da TVA chamado Ouroborus, interpretado por Ke Huy Quan. Porém, “Ouroborus” não se refere apenas ao personagem. Trata-se de um símbolo circular, muitas vezes representado por uma serpente ou dragão devorando a própria cauda. E isso simboliza o ciclo infinito de destruição e renascimento, uma analogia apta aos eventos do episódio.

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Na mitologia nórdica, Ouroborus é representado por Jörmungandr, a Serpente do Mundo, filho de Loki, prenunciando o início do Ragnarok ao soltar sua cauda.

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Logo da Marvel Studios

O logo dourado e verde da Marvel Studios reflete as cores primárias do design de Loki. Remetendo ao seu passado e à paleta de cores proeminente da primeira temporada.

A Estátua de Kang

Loki 2 temporada
Imagem: Divulgação.

A estátua de Kang se ergue sobre a TVA, uma referência ao vilão principal da Saga do Multiverso. A câmera retrata a estátua observando os eventos, indicando a presença constante de Kang e “Aquele Que Permanece”.

A Conexão com o Spider-Verse

Loki 2 temporada
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A “falha” visual que ocorre quando Loki salta no tempo é semelhante ao “glitch” dos personagens no universo Spider-Verse da Sony. Um easter egg visual ligando as narrativas multiversais.

Primeira aparição de Jonathan Majors

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Imagem: Divulgação.

Ao escorregar para o passado, Loki encontra uma gravação de “Aquele Que Permanece” e Ravonna Renslayer. Essa marca a primeira aparição de Jonathan Majors nesta temporada, aludindo ao seu papel expansivo como Kang, o Conquistador.

Referência sutil aos X-Men

Imagem: Divulgação.

A porta do Temporal Loom com um “X” no meio é uma alusão à entrada do Cérebro nos filmes dos X-Men. Esse, sem dúvidas, é um aceno à integração futura dos mutantes no MCU.

Temporal Loom e a Mitologia Nórdica

Loki 2 temporada
Imagem: Divulgação.

É amplamente conhecido que Loki e outros Asgardianos têm suas origens na mitologia nórdica. Na mitologia nórdica, conta-se que uma Árvore do Mundo, conhecida como Yggdrasil, une os Nove Reinos em seus galhos. E que os outros reinos podem ser acessados através desta árvore majestosa. Na segunda temporada de Loki, portanto, somos apresentados ao Tear Temporal. Este é um canal pelo qual o tempo bruto flui para ser transformado em uma linha do tempo física.

Nesse contexto, o Tear Temporal desempenha uma função similar à da Yggdrasil. Ao moldar fisicamente as linhas do tempo, o Tear Temporal serve como a própria Yggdrasil da TVA. Dessa forma, formando e mantendo unidos os diferentes reinos ou universos. Enquanto o Tear Temporal é uma adição intrigante à narrativa de viagem no tempo do MCU, também se destaca como um elegante easter egg que remonta às origens mitológicas nórdicas de Loki nos quadrinhos da Marvel.

O conceito por trás do Tear Temporal não apenas amplia o espectro da narrativa, mas também enriquece a complexidade do universo cinematográfico. Assim, entrelaçando mito e ficção científica.

A cada episódio, os espectadores são imersos em um mundo onde o mítico e o moderno coexistem. O que revela a genialidade por trás das adaptações cinematográficas dos amados personagens e narrativas dos quadrinhos.

Característica Clássica de Loki

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Imagem: Divulgação.

Loki continua com sua tendência dramática de jogar o cabelo para trás, um traço de caráter amplamente reconhecido e memetizado.

Créditos Finais

Imagem: Divulgação.

A nova sequência de créditos finais da segunda temporada de Loki oferece um easter egg que ilumina o estado geral da narrativa. Na primeira temporada, “Aquele Que Permanece” revelou ter construído a Linha do Tempo Sagrada, guiando assim Loki e Sylvie até a Cidadela no Fim dos Tempos. Entretanto, na sequência de créditos finais do primeiro episódio da segunda temporada, observamos uma pessoa recriando meticulosamente os eventos do episódio usando miniaturas e modelos.

Esta cena destaca os temas centrais da história de Loki, conectando diretamente com o embate entre a ideia de livre-arbítrio e predestinação. Este conflito, indiscutivelmente, se tornará um foco central na narrativa da segunda temporada, mostrando a evolução contínua dos personagens e aprofundando-se nas complexidades intrínsecas à sua jornada.

Então, essa representação visual não só serve como um indicativo astuto das tensões subjacentes que permeiam a saga de Loki, mas também antecipa as complexidades filosóficas e éticas que estão destinadas a se desdobrar.

Cada miniatura e modelo serve como um espelho, refletindo as escolhas, dilemas e destinos interligados dos personagens, ecoando o eterno jogo de xadrez entre o destino e a autodeterminação que define a odisseia de Loki no universo expansivo do MCU.

Broxton e Thor

Imagem: Divulgação.

A cena pós-créditos se passa em Broxton, Oklahoma, local onde Thor reconstrói Asgard nos quadrinhos após o Ragnarok, conectando ainda mais o MCU à narrativa clássica dos quadrinhos.

Em resumo, “Ouroborus” não é apenas um episódio introdutório para a segunda temporada de Loki; é uma tapeçaria rica de referências, alusões e easter eggs que enriquecem a narrativa multifacetada do MCU.

Cada detalhe, portanto, da estética visual às referências mitológicas, é meticulosamente tecido para expandir o universo em que Loki – e, por extensão, todos os personagens do MCU – habitam, prometendo uma temporada repleta de reviravoltas, revelações e conexões interdimensionais.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.