Loki: final da 2ª temporada criou grande problema para o MCU

Depois do final da segunda temporada de Loki, parece que o ato heroico do personagem acabou criando um problema para o MCU.

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A segunda temporada de Loki entregou ao Deus da Trapaça algo que sempre clamou possuir: um propósito glorioso. Mas o que acontece quando um deus encontra seu verdadeiro destino? No universo complexo do MCU (Marvel Cinematic Universe) , isso gerou mais do que uma celebração: criou um imenso problema!

Loki, o personagem intrigante que é, passou por uma jornada pessoal de descobrimento, mostrando vulnerabilidade e novos poderes. Entretanto, ao expandir seu alcance de forma imprevisível, o caos se instaurou. Em seis episódios, acompanhamos a relação conturbada de Loki com a TVA, suas viagens no tempo e o desafio de lidar com inúmeras linhas temporais.

Com a introdução de figuras como Victor Timely, uma variante de Aquele Que Permanece/Kang, e O.B., a trama se entrelaçou em laços temporais complexos. Loki, ao aprender sobre o funcionamento do tear temporal, se depara com uma verdade inabalável: a impossibilidade de se controlar o infinito.

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Saiba mais sobre Loki:

A decisão de Loki de se tornar um tear temporal vivo foi heroica, mas as consequências são incalculáveis. Ao reorganizar as linhas temporais, o TVA ganhou um novo propósito, e aqueles que lembram do sacrifício de Loki agora desfrutam de uma autonomia antes inimaginável.

Loki final MCU
Imagem: Divulgação.

Essa nova versão do tempo, com Loki no centro de um emaranhado de realidades, abre a possibilidade de enfrentar uma guerra multiversal. E aqui, pavimenta-se o caminho para “Secret Wars“. A mobilização do TVA para “podar” as variantes de Kang, apesar de hercúlea, agora parece uma tarefa viável.

O problema é que essa resolução pode eliminar Kang, interpretado por Jonathan Majors, e desfazer os problemas multiversais criados anteriormente. Isso afetará profundamente o MCU, possivelmente conectando-se a futuras narrativas como “The Marvels” e “Deadpool 3“, que podem trazer correções de curso semelhantes ao estalar de dedos de Thanos.

O final de Loki pode significar um reinício suave, com a introdução de novos elementos, como o Dr. Doom, o adamantium e os mutantes, apontando para um futuro onde “The Fantastic Four” e um novo filme do Capitão América terão papéis fundamentais.

A Marvel, com esse respiro narrativo, terá a chance de redefinir seu universo. “Avengers: The Kang Dynasty” e “Secret Wars” lidarão com as ramificações de “podar” as variantes de Kang, mas com o pano de fundo de um MCU reescrito, talvez com menos confusão e mais coesão.

E enquanto o MCU segue seu caminho, séries como Daredevil e Echo trarão heróis mais “pé no chão” para a Disney+. Loki deu à Marvel a chance de trazer todos de volta à Terra, mas se estão prontos para as consequências disso, só o tempo dirá!

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.