Maior erro da série Chicago Fire acaba de completar 10 anos
Uma das maiores decisões controversas de Chicago Fire está completando dez anos: estamos falando da morte de Leslie Shay.
Há exatamente uma década, “Chicago Fire” tomava uma das decisões mais controversas de sua história, causando um impacto profundo e duradouro em sua base de fãs.
A morte prematura de Leslie Shay, personagem interpretada por Lauren German, na terceira temporada, nunca foi bem aceita pelo público. À medida que os anos passam, então, essa escolha parece pesar cada vez mais na percepção do público em relação à série.
Leslie Shay, uma paramédica dedicada do Departamento de Bombeiros de Chicago e parte da equipe da Ambulância 61 no Batalhão 51, era mais do que uma personagem secundária. Sua amizade com Kelly Severide, interpretado por Taylor Kinney, e sua interação com Gabriela Dawson, outra personagem que posteriormente deixou a série, eram centrais para muitas das histórias mais envolventes das primeiras temporadas. Logo, sua morte não só encerrou importantes linhas narrativas, mas também deixou uma lacuna na representatividade dentro da série.
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Contra a crença popular, a saída de German para estrelar em “Lucifer” não influenciou sua morte em “Chicago Fire“. Essa foi uma escolha deliberada dos roteiristas. Uma vez que eles buscaram causar um grande impacto na narrativa. Matt Olmstead, produtor executivo da série, defendeu a decisão, alegando que queriam afetar o máximo de pessoas possível. No entanto, o efeito alcançado foi mais de dor do que de impacto narrativo significativo. Muitos fãs acreditam até hoje que essa morte aconteceu cedo demais.
Ao escolher Shay para tal destino, “Chicago Fire” involuntariamente reforçou o controverso caminho “bury your gays“, que critica a tendência de personagens LGBTQ+ serem eliminados das narrativas de forma desproporcional. Em retrospectiva, e comparando com séries como “911“, que mantém seus personagens queer vivos e relevantes por sete temporadas, a decisão de matar Shay parece ainda mais questionável e desnecessária.
Para os fãs que continuam a seguir os desdobramentos no Batalhão 51 mesmo sem Leslie Shay, “Chicago Fire” ainda reserva grandes emoções. Porém, a sombra da decisão tomada há dez anos, no entanto, permanece. Servindo como um lembrete da importância da representatividade e do impacto das escolhas narrativas nas séries de longa duração.