Matéria Escura | 2ª temporada na Apple TV+ terá nova realidade

A primeira temporada de Matéria Escura trouxe uma adaptação instigante do romance de 2016 de Blake Crouch, equilibrando fidelidade à obra original com alterações criativas que enriqueceram a trama.

Agora, com a segunda temporada confirmada pela Apple TV+, a série promete explorar novos universos e expandir o fascinante multiverso apresentado inicialmente.

Joel Edgerton e Jennifer Connelly retornam

Embora a história de Jason Dessen (Joel Edgerton) e Amanda (Jennifer Connelly) tenha sido satisfatoriamente concluída na primeira temporada, ambos retornam para a continuação.

Isso levanta a questão: como suas narrativas serão desenvolvidas? A jornada de Jason pelo multiverso foi o coração da trama inicial, e a nova temporada deve aproveitar o trabalho já estabelecido, explorando novos universos com potencial ainda maior.

Universos Gimmick: a fórmula que funciona

Uma das adições mais notáveis da primeira temporada foi a introdução de universos com características únicas, conhecidos como “universos gimmick”.

Esses mundos diferem do material original, onde as realidades paralelas eram mais sutis. Entre os destaques da adaptação, está o assustador Universo das Vespas Gigantes, que não aparece no livro, mas trouxe um tom sombrio à série. O mesmo pode ser dito do Universo Inundado e do Universo da Praga, que contrastam com o otimismo de realidades como a futurista Chicago.

Esse recurso narrativo adiciona camadas emocionantes e imprevisíveis à história. Espera-se que a segunda temporada continue a expandir esses cenários, criando novos desafios para os personagens enquanto mantém um pé na plausibilidade científica que define o universo de Matéria Escura.

Liberdade Criativa na 2ª Temporada de Matéria Escura

Com os eventos do livro já totalmente abordados na primeira temporada, a série agora segue por um caminho original. Isso oferece maior liberdade para introduzir novos personagens, narrativas e universos.

Por exemplo, Amanda Brugel, que interpreta Blair Caplan, e Dayo Okeniyi, como Leighton Vance, já foram estabelecidos como “viajantes do multiverso” e podem desempenhar papéis cruciais em novas aventuras.

Ainda assim, a abordagem científica relativamente realista da série limita a criação de universos completamente surreais, como os vistos em Rick and Morty.

Essa restrição, porém, pode ser uma vantagem, mantendo a narrativa fundamentada em premissas verossímeis que cativam tanto fãs de ficção científica quanto amantes de histórias de suspense.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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