No Brasil, atores de The Last of Us apresentam nova série HBO

Equipe e elenco de The Last of Us desembarcaram no Brasil para a CCXP. Descubra novidades exclusivas sobre a série da HBO.

The Last of Us

De Craig Mazin, o criador vencedor do Emmy® de Chernobyl, e Neil Druckmann, criador do aclamado vídeo game, The Last of Us é baseado no game de mesmo nome que se tornou um fenômeno global.

A série se passa 20 anos após a destruição da civilização moderna e apresenta Joel, um sobrevivente experiente com um passado doloroso. Ele é contratado para contrabandear Ellie, uma garota de 14 anos, para fora de uma zona de quarentena opressiva.

O que começa como um pequeno trabalho logo se torna uma jornada brutal e dolorosa, pois ambos devem atravessar os Estados Unidos e depender um do outro para sobreviver.

Na manhã desta sexta-feira, o Mix de Séries, que está cobrindo a CCXP 2022, participou de uma coletiva com a equipe e o elenco da série. A coletiva foi no Palácio Tangará em São Paulo e contou com a presença de Pedro Pascal (Joel), Bella Ramsey (Ellie), Gabriel Luna (Tommy Miller), Merle Dandridge (Marlene) e os cocriadores e produtores executivos da série Neil Druckmann e Craig Mazin.

O maior desafio de transformar o jogo em série

Craig Mazin afirmou que o maior desafio foi considerar que o jogo tem a ver com imersão, onde a pessoa dá o play e tem a chance de jogar. Na TV temos uma experiência passiva. Foi difícil, então, escolher o que deveria ser transformado para ser melhor para assistir.

Antigamente a adaptação tentava replicar o jogo, mas The Last of Us não faz isso. A série se inspira na história, mas leva os personagens além. É uma experiência pra assistir.”

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Já para Druckman, que também criou o game, “a filosofia foi descobrir o que manter.” Assim, as principais perguntas eram “quem são esses personagens, os relacionamentos. Como adaptar isso, ir além disso, adaptar uma mídia que tem pontos fortes e fracos pra outra mídia que também tem pontos fortes e fracos?

Experiência e aprendizado com personagens

Questionado sobre o que aprenderam com a série e seus personagens, Pedro Pascal resumiu: “Foi fascinante. É um material diferente, mas o original é muito informativo. Nós ‘demos a luz ao projeto juntos’” , disse ele aos risos.

“Estudamos muito, mas foi necessário pra ajudar a montar o quebra-cabeça. Então fizemos isso juntos. Estávamos grávidos e demos a luz. Colocando isso de maneira que ninguém fez antes.”

Bella Ramsey apontou que eles não eram gamers, então foi difícil. “Não tínhamos o material pronto. Assistir parte do jogo foi importante pra conhecer a historia de fundo, e isso foi diferente, mas legal. Filmamos durante um ano, com muitas condições climáticas diferentes

Já Merle, que participou do jogo, a série teve uma estrutura diferente. “Eu tinha que esquecer que já conhecia a Marlene. E assim passei a entender esse mundo de um jeito diferente, num contexto diferente. Me senti até insegura, mas foi maravilhoso porque era uma equipe fantástica, todos se preocuparam tanto em elucidar aquelas coisas lindas sobre a história.”

The Last of Us: Emoções dentro e fora da história

Gabriel Luna, que dá vida a Tommy, amou a introdução ao material. Ele não tinha PS, então jogava na casa de um amigo.

“Cresci em Austin, então naquela época era diferente. Nunca consegui terminar o jogo. E ano passado, falando de fazer a série, eu sou gamer, então eu tive a oportunidade de jogar. Minha esposa pedia pra tirar o lixo e eu tinha a desculpa que estava trabalhando. Pude explorar o jogo, a história.

Mas tinha que jogar uma hora por vez, porque era muito denso. Dois meses depois eu terminei. Fiquei totalmente imerso naquele mundo. Eles construíram algo incrivel. Eu podia tocar tudo, foi muito interessante.”

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Merle, por sua vez, diz que chorou quando pisou no set. “Conhecer os personagens por tanto tempo e vê-los em carne e osso foi muito importante. Não só porque Pedro e Bella são talentosos, mas eles trabalharam de mãos dadas, com paixão pelo projeto.

Sobre os motivos de se adaptar The Last of Us, Craig disse que muitos não jogam e não vivenciaram a história. Por isso vale a pena adaptar. “Muita gente vai assistir e ficar tocado. As pessoas vão ficar curiosas e pensar ‘foi adaptado de vídeo game’? As pessoas vão descobrir um outro universo pra contar histórias.”

Sobre o autor
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Anderson Narciso

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014.Autor na internet desde 2011, passou pelos portais TeleSéries e Box de Séries.Fã de carteirinha de Friends, ER e One Tree Hill, é aficionado pelo mundo dos seriados. Também é fã de procedurais, sabendo tudo sobre o universo das séries Chicago, Grey's Anatomy, entre outras.

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