O Dia do Chacal | A origem brutal do Chacal no Episódio 8
O Dia do Chacal revela a brutal origem de seu protagonista e complica ainda mais as lealdades. Confira spoilers da série.
O Dia do Chacal, nova série de espionagem do Peacock, está se aproximando de um final explosivo, e o episódio mais recente mergulhou profundamente no passado de Alexander Duggan, conhecido como O Chacal, interpretado por Eddie Redmayne. A série não apenas entregou um dos momentos mais brutais da temporada, mas também explorou as raízes de sua moralidade distorcida, colocando-o em paralelo com Bianca, a implacável agente vivida por Lashana Lynch.
A origem de Alexander Duggan: o nascimento do Chacal
Duggan, um talentoso mas subvalorizado atirador de elite que operava para uma unidade secreta, costumava executar missões que envolviam sabotagem, prisões e assassinatos. Durante uma operação desastrosa no Afeganistão, sua equipe recebeu ordens de capturar um alvo em um casamento. No entanto, um confronto mal calculado levou a um massacre, com todos os presentes – homens, mulheres e crianças – mortos em uma chuva de balas desnecessária.
Esse evento foi um divisor de águas para Duggan. Como sniper, ele valorizava a precisão e a eficiência, e a carnificina gratuita o perturbou profundamente. Incapaz de suportar o que aconteceu, ele orquestrou uma reviravolta: explodiu toda a sua equipe, poupando apenas seu amigo e observador, Gary (Gerard Kearns). Essa decisão não foi movida por altruísmo, mas por praticidade, já que Duggan viu uma oportunidade de escapar do sistema militar britânico e atuar como freelancer para uma misteriosa figura do submundo.
O paralelo entre O Chacal e Bianca
A revelação de que tanto Duggan quanto Bianca trabalharam para o governo em missões moralmente questionáveis adiciona uma camada de complexidade à narrativa. Assim como Duggan, Bianca também foi moldada por um sistema que a levou a ultrapassar os limites éticos em nome de “um bem maior”. Contudo, a série deixa claro que nenhum dos dois é guiado por altruísmo. Ambos são movidos por ambições pessoais: Duggan busca autonomia e respeito, enquanto Bianca está obcecada em capturar O Chacal, mesmo que isso custe sua família.
Esse paralelo cria uma dinâmica fascinante. Ao colocar dois personagens sem compromissos morais claros em lados opostos, a série desafia o público a questionar quem realmente são os “mocinhos”.
O que esperar do desfecho de O Dia do Chacal?
Com essa revelação, o final da série promete ser tão sangrento quanto emocionalmente impactante. O passado de Duggan não o redime, mas ajuda a explicar sua brutalidade e falta de remorso. Ele não mudou de essência; apenas trocou de empregador.
Enquanto isso, a jornada de Bianca para capturá-lo é tanto pessoal quanto profissional, e a tensão entre esses dois personagens, que compartilham mais semelhanças do que gostariam de admitir, está chegando ao limite.
Seja qual for o desfecho, a série está determinada a desafiar as convenções tradicionais de heróis e vilões, apresentando um mundo onde os limites entre lei e crime, moralidade e pragmatismo, são cada vez mais nebulosos. Uma coisa é certa: o final de O Dia do Chacal será inesquecível – e violento.