Os 10 melhores episódios das séries na temporada 2018-19; Confira

Quais foram os melhores episódios do ano? Fizemos nossa lista de favoritos!

Quais foram os melhores episódios das séries nesta temporada?

A temporada 2018-19 chegou ao fim e chegou a hora de elegermos os seus melhores episódios. Após um balanço, feito por nossa equipe, chegamos a uma lista bastante variada. E, justamente por ser variada, reflete a diversidade das atrações feita para a TV neste último ciclo.

Portanto, para compormos a lista, analisamos a relevância de todos eles para a temporada. Além disso, sobre como o episódio impactou na trama da temporada, bem como para o espectador em si. São episódios fortes, emocionantes, bem escritos e dirigidos. Todos que conseguiram se destacar em uma das mais fracas temporadas na televisão. Mas mesmo assim, ainda existiram tesouros a serem exaltados.

Confira nossa lista dos 10 melhores episódios da temporada.

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A Million Little Things
Episódio 14, Temporada 1
“Someday”

A Million Little Things foi uma das grandes surpresas dessa temporada. O drama familiar da ABC teve uma estreia tímida, mas após sua migração para as noites de quinta-feira, definitivamente tornou-se um verdadeiro sucesso. E o décimo quarto episódio da primeira temporada já foi um marco em sua história. “Someday” deixou em segundo plano os temas principais da série, abordando algo mais delicado.

O episódio teve como foco principal a personagem Regina, apresentado-nos mais sobre seu passado, que não foi nada fácil. É revelado que a esposa de Rome sofreu de assédio sexual do próprio tio quando era adolescente, tendo ela guardado isso durante anos. Em um dos conflitos com sua mãe, momentos antes de abrir seu tão sonhado restaurante, a personagem acaba contando toda a verdade. Isso porque ela descobre que parte do dinheiro investido no negócio foi de origem desse tio. Com uma carga intensa de drama, a temática de abuso sexual foi tratado na medida exata, fazendo desse um dos melhores episódios da série até o momento. (Por Eduardo Nogueira)

Imagem: ABC/Divulgação.

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The Resident
Episódio 20, Temporada 2
“If Not Now, When?”

Um dos episódios mais poderosos de The Resident é sobre racismo. A série médica da FOX tratou o tema de forma brilhante, e inspirado por um caso real. Na trama do episódio, uma grávida saudável passa pelo processo do parto e tem o seu bebê. Entretanto, por negligência do médico, ela acaba perdendo a vida. Seria um caso comum, se não fosse pelo fato de que o médico branco optou por não dar atenção à paciente pelo fato dela ser negra. Além disso, o episódio em si quebrou muitos tabus, principalmente ao discutir abertamente que mães negras morrem nos EUA em um número muito maior do que brancas. O episódio serviu para a reflexão de que o preconceito existe em toda parte, e do mais variados tipos. (Por Anderson Narciso)

Imagem: Divulgação/FOX.

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The Marvelous Mrs. Maisel
Episódio 7, Temporada 2
“Look, she made a hat”

Na comédia, timming é tudo. O tempo do humor, da fala, da gag visual ou física, é primordial. E The Marvelous Mrs. Maisel entende isso em todos os aspectos. Do roteiro, com cada fala e reviravolta bem amarrada, até a câmera, que se movimenta e corta nos momentos exatos, Maisel é um sucesso porque entende o gênero no qual se insere. Ainda assim, não é refém das convenções do gênero.

Em Look, she made a hat, acompanhamos a aproximação entre Midge e Benjamin, seu novo affair. Além disso, entre um passeio e outro do casal, a dupla vai parar em um bar repleto de artistas bêbados. E é lá que eles encontram Declan, um pinto alcoólatra brilhantemente interpretado por Rufus Sewell, um dos atores interessantes mais subestimados da indústria. O encontro, além de render as melhores risadas da temporada, ainda levanta importantes debates sobre a natureza e o destino da arte. Portanto, é comédia indo além, com timming no humor e no discurso. (Por Matheus Pereira)

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Imagem: Amazon/Divulgação

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Grey’s Anatomy
Episódio 19, Temporada 15
“Silent All These Years”

Grey’s Anatomy conseguiu se mostrar relevante, mesmo após quinze anos no ar. Com o episódio “Silent All These Years” a série tratou abertamente sobre estupro na televisão aberta norte-americana. Na trama, uma paciente chega ao Grey + Sloan Memorial dizendo que se feriu em uma queda – a clássica omissão de uma mulher violada, que tem vergonha de contar a verdade. Entretanto, a Dra. Jo Karev havia passado por um trauma recente ao descobrir que fora abandonada por sua mãe ainda bebê por justamente ser fruto de um estupro. Portanto, Jo sente ainda mais a dor da paciente, e passa a acompanhar o caso de perto, passo a passo.

O episódio ainda abordou o assédio nas suas mais variadas formas. Em um momento marcante, após a paciente aceitar denunciar o abuso, todas as mulheres do hospital fazem um corredor para ela passar até a sala de cirurgia, uma vez que ela estava com pavor de ver qualquer figura masculina. Sem dúvidas, um marco na TV. (Por Anderson Narciso)

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Imagem: ABC/Divulgação

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Bodyguard (Segurança em Jogo)
Episódio 1, Temporada 1
“Capítulo 1”

O primeiro episódio de Bodyguard é uma aula de como fazer um excelente primeiro episódio. Bem como, não só eficiente em apresentar a trama da série, o episódio transborda em artifícios usados no cinema, dando um ar de “filmes de James Bond” para o drama. Além disso, ousou em gastar mais de 20 minutos em uma cena de tensão, onde o protagonista David Budd tenta impedir que uma muçulmana exploda um trem a toda velocidade rumo à Londres.

O episódio, ainda, insere o principal plot da série, que mostra Budd – um veterano de guerra, com transtornos – assumindo o posto de guarda-costas da Secretária de Estado do Governo Britânico. Entretanto, suas opiniões políticas se divergem e logo Budd se vê preso em uma trama de conspiração. Portanto, um momento que merece ser lembrado. E, sem dúvidas, uma favorita ao Emmy de 2019. (Por Anderson Narciso)

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Imagem: BBC/Netflix/Divulgação

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When They See Us (Olhos Que Condenam)
Episódio 4, Temporada 1
“Part Four”

Aos 45 minutos do segundo tempo, Olhos Que Condenam agraciou a temporada com um dos melhores episódios do ano. Exibido no “último dia letivo” da Temporada 2018-19, a quarta parte da minissérie da Netflix é a definição de “soco no estômago” que a série deseja passar. O episódio é quase todo focado na trajetória de Cory Wise, o jovem que dentre os “Cinco do Central Park” ficou mais tempo preso – por um crime que não cometeu. O episódio mostra, de forma explícita, todo o sofrimento que passou dentro de penitenciarias nos EUA.

Além disso, o episódio expõe a podridão do sistema judiciário ao ver que, mesmo errando, ainda não indenizou os garotos por terem sofrido preconceito racial. Sem dúvidas, uma das melhores coisas na TV em anos. (Por Anderson Narciso)

Imagem: Netflix/Divulgação.

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The Good Fight
Episódio 10, Temporada 3
“The One About the End of the World”

A Season Finale de The Good Fight não é só um dos melhores episódios produzidos pela série, como também desta fraquíssima temporada de televisão. Temos um clima de fim do mundo que consegue capturar com perfeição a angústia, frustração e incredulidade que os tempos de hoje despertam em cada um de nós. Além disso, as performances dos atores são fortes, intensas e carregadas de força. Devo destacar todos, desde a sempre espetacular Christine Baranski até Rose Leslie, que volta a ganhar protagonismo pela primeira vez desde quando seu pai foi preso há temporadas atrás.

Na trama, Diane fica cara a cara com Maya em sua nova firma, trazendo para os fãs mais nostálgicos a essência utilizada em The Good Wife quando Alicia se voltou contra sua firme de origem. Portanto, empolgante ao extremo. (Por Bernardo Vieira)

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Imagem: CBS All Access/Divulgação

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Chernobyl
Episódio 4, Temporada 1
“The Happiness of All Mankind”

Todos os poucos episódios de Chernobyl (apenas cinco) são excelentes, mas o quarto capítulo talvez seja o mais aterrador e simbólico de todos. Na penúltima parte, acompanhamos os personagens habituais em suas complicadas trajetórias em meio ao desastre nuclear. São personagens novos, entretanto, que roubam a cena. Vários dias depois do desastre, diversos voluntários e soldados chegam ao local para realizar limpezas e serviços em geral. Enquanto alguns grupos cuidam das plantas, outros limpam, outros verificam as casas e outros são responsáveis por matar todo os animais que ainda se encontram na zona de risco.

É este grupo, obrigado a matar cães e gatos, que acompanhamos. Apesar de brutal, o quarto episódio serve para nos mostrar como o desastre de Chernobyl vai muito – muito – além do que pensávamos em saber. Além disso, é uma aula de roteiro e estrutura, sendo um pequeno exemplo da qualidade do projeto. (Por Matheus Pereira)

Imagem: HBO/Divulgação

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The Haunting of Hill House (A Maldição da Residência Hill)
Episódio 6, Temporada 1
“Two Storms”

Composto por cinco longos planos-sequência, o sexto episódio de The Haunting of Hill House é tecnicamente irrepreensível. O capítulo atinge resultados que nem o cinema ousou vislumbrar em 2018. Ousado, triste e aterrador, Two Storms é o clímax antecipado de uma série milimetricamente planejada e executada.

Depois de acompanharmos cinco capítulos dedicados a cada um dos irmãos da família, a sexta parte vem para unir as tramas em um só momento e espaço. Dois, na verdade, pois toda ação se desenrola em um velório e na Hill House. A câmera do diretor Mike Flanagan passeia literalmente pelo tempo e espaço, desvendando as personalidades dos personagens e os segredos da casa da colina. O resultado é um episódio impecável que enche os olhos com a qualidade técnica, a mente com a qualidade narrativa e o coração com tocante sensibilidade. (Por Matheus Pereira)

Imagem: Netflix/Divulgação

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9-1-1
Episódio 13, Temporada 1
“Fight or Flight”

Se você ligar a televisão neste momento, provavelmente vai se deparar com mais um caso de estupro, de abuso infantil ou de violência doméstica. Contudo, “Flight or Fight” é diferente de tudo o que você já assistiu. Além de vermos Jennifer Love Hewitt entregando a performance da sua carreira, algo que estamos esperando há bastante tempo, temos uma importante mensagem sobre a questão e um alerta para todos os telespectadores. De Bangor à San Diego, não há classe social, raça ou faixa etária. Sim, qualquer mulher pode sofrer violência do ‘companheiro’. Foi difícil de assistir, mas necessário. (Por Bernardo Vieira)

Imagem: FOX/Divulgação

 

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Sobre o autor
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Anderson Narciso

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014.Autor na internet desde 2011, passou pelos portais TeleSéries e Box de Séries.Fã de carteirinha de Friends, ER e One Tree Hill, é aficionado pelo mundo dos seriados. Também é fã de procedurais, sabendo tudo sobre o universo das séries Chicago, Grey's Anatomy, entre outras.

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