Por que o final de The Walking Dead foi um grande erro

Um dos maiores erros em The Walking Dead foi trazido de volta à tona durante o final da série, “Rest in Peace“. A décima primeira e última temporada chegou ao fim em 20 de novembro de 2022, encerrando doze anos de histórias ambientadas no apocalipse zumbi, ao mesmo tempo em que configurou perfeitamente vários spinoffs que continuarão as histórias de alguns dos mais amados personagens. Ao longo de sua execução, The Walking Dead nunca se preocupou muito em permanecer fiel ao material original da graphic novel, mas uma das maiores mudanças nos quadrinhos ficou ainda mais evidente no final da série, que poderia ter sido muito diferente.

Um dos membros ausentes mais notáveis do elenco durante “Rest in Peace” foi Chandler Riggs, que interpretou o filho de Rick, Carl Grimes. Ele esteve na série desde o início de The Walking Dead até a morte de seu personagem na 8ª temporada. O foco que o final da série de The Walking Dead colocou no retorno de Rick Grimes e no destino de Judith na Commonwealth apenas tornou a ausência de Carl ainda mais profunda. A morte do filho mais velho de Grimes foi um grande choque para o público, e foi vista por muitos como a escolha errada para o show, especialmente porque o personagem desempenha um papel tão importante em toda a série de quadrinhos.

Por que matar Carl Grimes foi seu maior erro

Embora Carl tenha tido alguns momentos controversos em The Walking Dead, à medida que envelheceu e amadureceu, ele se tornou um centro moral para o grupo de sobreviventes. Colocando-se, por exemplo, no caminho do perigo para salvar um estranho. Seu episódio final foi cheio de emoção quando ele se despediu de seus amigos e passou um tempo com sua irmã mais nova, Judith. Tudo antes de revelar a verdade sobre seu destino para seu pai, Rick e Michonne. Os espectadores se familiarizaram com as mortes dos personagens principais. Mas ninguém esperava que Carl fosse morto tão cedo, principalmente porque ele sobreviveu até o final da série de quadrinhos.

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A morte de Carl durante a 8ª temporada foi recebida com uma resposta negativa de críticos e fãs. Muitos acabaram expressando confusão sobre por que o personagem teve que morrer quando ele era uma figura tão proeminente na comunidade de sobreviventes. A edição final dos quadrinhos, lançada em julho de 2019, apresentou um salto no tempo de 25 anos. Ela mostrou Carl Grimes, crescido e agora vivendo uma vida feliz, mas a versão para TV de Carl foi roubada desse futuro feliz. Chamar a atenção para Rick e Judith durante “Rest in Peace” apenas acentua o fato de que um dos membros mais importantes da família Grimes está desaparecido.

Nem mesmo Judith Grimes poderia substituir Carl adequadamente

Após a morte de Carl, parecia que Judith tomaria seu lugar, mas isso nunca fez muito sentido. Com o tempo, Carl tornou-se um membro vigoroso da comunidade, sempre se esforçando para tornar o futuro um lugar melhor.

Afinal, foi sua influência que levou Rick a poupar a vida de Negan na esperança de um futuro melhor e mais pacífico. Judith nunca atuou como essa figura entre os sobreviventes, então nunca fez sentido para ela substituir Carl. Rick e Michonne estão prontos para retornar em um dos próximos spinoffs de The Walking Dead. Assim, o legado de Carl certamente continuará vivo, apesar de sua morte prematura.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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