
Imagem: AMC/Divulgação (Reprodução)
Continua após as recomendações
Em minha humilde opinião, esse episódio foi mais parado do que o normal. Esperava mais ação. A parte boa é que falou sobre as escolhas que levaram Jesse a se tornar pastor e as motivações de Viktor ao perseguir Tulip. Mas ainda assim, eu esperava mais.
A relação entre Jesse e Tulip sempre foi meio esquisita e nós tivemos uma temporada inteira pra poder perceber e absorver isso, mas confesso que fiquei impressionado com o grau de raiva dele ao entrar na casa do Viktor. O pastor começou a usar seu poder sem moderação alguma e desceu a porrada no mafioso sem querer saber quem era o cara nem pensar nas consequências.
Continua após a publicidade
Gostei muito das recordações que o episódio fez da vida dos casal principal depois que eles foram traídos por Carlos. Mas acho que ficou muito nessa de relembrar e talvez – apenas talvez – isso devesse ter sido passado para nós na primeira temporada. Não vejo problema em flashbacks, mas a série focou muito mais nisso do que em outros enredos, talvez mais importantes para o público.
Ainda nos flashes, foi bem visível o estrago que o aborto causou em Jesse. Após o ocorrido, seu objetivo de vida passou a ser engravidar Tulip, tanto que fiquei com a impressão de que ele não deu muita escolha para ela, nem notou que ela não estava no mesmo clima. Aquela briga deles quando Jesse descobriu que ela havia voltado à sua antiga vida de golpes foi bem excêntrica: o cara fez o amigo participar de uma situação bem constrangedora, ouviu o que não queria da boca da namorada, gritou com ela, socou o amigo e no dia seguinte… estava em paz com a amada e conversando sobre os planos futuros de assumir a antiga igreja do pai – também me agradou ver esse processo no qual ele descobre sua vocação e decide assumir o legado de seu patriarca.
Ver o Cassidy derrubar o capanga do Vitkor que estava sob os efeitos do poder de Jesse foi muito hilário. Confesso que eu, na mesma situação que o vampiro, ficaria tentado em fazer o mesmo. O que impacta nesse trecho é saber que, apesar de ele e o Preacher serem grandes parças, parece que Tulip ganhou o coração do irlandês beberrão de vez mesmo. O cara gamou na namorada do melhor amigo e o pior é que – pelo tom da conversa deles na casa do Denis – parece que ela também já percebeu. Tenso, não?
Com essa situação embaraçosa, que vem se mostrando desde o primeiro episódio dessa temporada, os princípios de brotheragem de Cassidy começam a se deturpar. A conversa dele com Jesse na mansão de Viktor me fez ver que o vampiro tá jogando para afastar o Preacher da Tulip para se aproximar dela. Por isso ele foi com a intenção de impedir o amigo de cometer uma besteira, mas no fim, incentivou o amigo a fazer exatamente o contrário. Pena que não deu certo.
Gostei do final, porque deixou mais claro o motivo de Viktor estar atrás de Tulip: ela o largou por causa do Carlos. Mesmo não expressando, ela sentia um desejo de vingança pelo que o ex-parceiro de crime fez com ela e com Jesse naquela fatídica tarde do assalto ao banco. Fiquei pensando que todo mundo passou a odiá-la por conta do estrago que seu abandono fez no coração do Viktor que, por causa disso, deve ter começado a descontar sua decepção amorosa em todos ao seu redor.

Imagem: AMC/Divulgação (Reprodução)
O santo finalmente chegou à Nova Orleans. Ele aparece pouco, novamente, faz bastante estrago, novamente e mata todo mundo que passa pelo seu caminho, sem ligar para consequência alguma… novamente. Espero que o próximo episódio tenha mais ação. Estou curioso para ver o que o Santo vai fazer com a filha de Viktor depois que encontrar, ou não, o famigerado Preacher.
Até a próxima!
Achei esse o episódio mais fraco dessa segunda temporada. Preacher começou acelerada nos três primeiros episódios e esses dois últimos praticamente não saíram do lugar, servindo apenas para conhecermos melhor os personagens
Foi bem sem graça esse episódio, muita história para pouco movimento em direção ao tema principal. Mas que bom que passou né kkkkkk